quarta-feira, 24 de agosto de 2011

::: ONU recomenda investir US$ 1,9 bilhão anuais em tecnologias verdes :::


Metade desse valor seria para países pobres, dizem Nações Unidas.
Importe é o estimado para compensar demanda por energia e alimento.

"O IP realiza mais que análises ,
auxilia no desenvolvimento
de um mundo melhor"


As Nações Unidas estimam que é preciso investir US$ 1,9 bilhão por ano em tecnologias verdes nos próximos 40 anos, dos quais a metade nos países em desenvolvimento, de acordo com um estudo divulgado na terça-feira (5/7/11).
"Durante os próximos 40 anos, é necessário investir progressivamente US$ 1,9 bilhão por ano em tecnologias verdes", indica o relatório do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (DESA).
"Pelo menos a metade dos investimentos deve ser feita nos países em desenvolvimento para satisfazer suas crescentes necessidades alimentares e energéticas por meio de tecnologias verdes", acrescenta.

'Vida decente'
 
Esses investimentos são necessários, segundo a ONU, para que os habitantes dos países em desenvolvimento, em particular aqueles que vivem na extrema pobreza, tenham acesso a um "nível de vida decente".
O relatório reconhece que o compromisso contemplado no Acordo de Copenhague (2009) de conceder US$ 30 bilhões entre 2010 e 2012 e US$ 100 bilhões anuais até 2020 aos países em desenvolvimento constitui um bom caminho.
Os autores do livro consideram que é preciso acelerar a aplicação desse compromisso e aumentar os recursos à disposição dos países em desenvolvimento para que tenham possibilidades de superar o desafio da "transição energética".

Revolução

"Este relatório mostra qual será a magnitude do progresso tecnológico para assegurar um futuro que beneficie a todos protegendo nosso planeta", declarou Sha Zukang, secretário-geral adjunto da ONU, citado em um comunicado.
A ONU insiste, em particular, na necessidade de uma revolução "verdadeiramente verde" na agricultura para enfrentar as necessidades crescentes da população, protegendo ao mesmo tempo o meio ambiente.
Por isso, recomenda a utilização de métodos de cultivo que evitem o desperdício dos recursos aquíferos, e a redução do uso de produtos químicos e pesticidas que provocam a degradação do solo.

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