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A ventilação contribui decisivamente para a melhoria da qualidade do ar no interior das habitações, e por conseguinte, do conforto e bem estar dos seus ocupantes. A renovação geral e permanente do ar no interior dos edifícios terá de ser garantida por processos e metodologias, que confiram aos espaços características de ventilação adequadas, num compromisso entre o aumento da qualidade do ambiente interior e a diminuição das perdas energéticas.
A ventilação dos edifícios varia com o tipo e as características dos edifícios, a ocupação, as aberturas para o exterior, o local de implantação, a orientação e a exposição aos agentes atmosféricos (vento, temperaturas e pressões), e o tipo de dispositivos de ventilação instalados.
A análise destes parâmetros no seu conjunto não tem sido suficientemente entendida e encarada, como fundamental no comportamento higrotérmico interior da habitação e muito menos aplicada, o que tem contribuído para o surgimento de diversas patologias nos edifícios, pelo que se justifica o desenvolvimento de um conjunto de acções que visem a resolução destes problemas.
A análise destes parâmetros no seu conjunto não tem sido suficientemente entendida e encarada, como fundamental no comportamento higrotérmico interior da habitação e muito menos aplicada, o que tem contribuído para o surgimento de diversas patologias nos edifícios, pelo que se justifica o desenvolvimento de um conjunto de acções que visem a resolução destes problemas.
Apesar da crescente preocupação da qualidade na construção nos últimos anos, o problema da ventilação mecânica e/ou natural, face à compatibilização das múltiplas exigências em jogo não tem sido devidamente equacionado. É importante conhecer, com maior rigor, a situação existente nos edifícios de habitação em Portugal, e propor critérios de ventilação adaptados as condições reais existentes e que possam levar à concepção de dispositivos concretos para esse fim.
A ventilação tem por finalidade evacuar o ar interior viciado e substituí-lo por ar exterior novo.
A ventilação natural é aquela que ocorre, apenas graças a fenómenos naturais, e não recorre a meios mecânicos auxiliares.
A ventilação natural dos edifícios verifica-se quando existem diferenças de pressão de ar entre os ambientes exterior e interior, diferenças essas provocadas pela acção do vento, e/ou pela diferença de temperatura entre o ambiente exterior e o ambiente interior.
A ventilação natural é aquela que ocorre, apenas graças a fenómenos naturais, e não recorre a meios mecânicos auxiliares.
A ventilação natural dos edifícios verifica-se quando existem diferenças de pressão de ar entre os ambientes exterior e interior, diferenças essas provocadas pela acção do vento, e/ou pela diferença de temperatura entre o ambiente exterior e o ambiente interior.
Os efeitos conjugados de ambas as acções garantem a ventilação natural dos edifícios, sempre que não existam quaisquer dispositivos mecânicos de ventilação.
A ventilação de um espaço consiste em dois processos dist intos em simultâneo:
- A circulação de ar através das aberturas na envolvente exterior e entre os compartimentos interiores;
- O movimento do ar dentro de um espaço.
- A circulação de ar através das aberturas na envolvente exterior e entre os compartimentos interiores;
- O movimento do ar dentro de um espaço.
O primeiro processo é, pelo menos em espaços pequenos, virtualmente independente do segundo processo em várias condições. De facto, virtualmente, todos os modelos teóricos do primeiro processo tratam o ar interior como estando em equilíbrio estático. O segundo é muito mais dependente do primeiro, mas em muitos casos essa dependência é desprezada.
Em cada ponto individual do edifício há no entanto, pequenos desvios das condições uniformes de temperatura, directamente associadas ao movimento do ar interior. No exterior do edifício, muito maiores são os movimentos de ar que ocorrem devido ao vento atmosférico. Pequenas variações locais de temperatura exterior podem ocorrer, mas não existem fortes relações entre essas variações e o movimento do ar.
A cada abertura na envolvente do edifício corresponde um caudal de ar, determinado pelas diferenças de pressão interior e exterior, pela geometria dessas aberturas e pelas propriedades físicas do ar (densidade e viscosidade). A geometria e as propriedades do ar determinam as características de circulação do ar na abertura, ou seja, as relações entre a quantidade de caudal de ar através dela e a diferença de pressão que a atravessa. Os caudais através das aberturas num edifício não são independentes, porque em conjunto devem satisfazer o princípio de conservação da massa.
O estudo a desenvolver relaciona-se com o primeiro processo, que diz respeito à circulação de ar entre o interior e exterior dos espaços, através de aberturas nas suas envolventes ou sistemas de condutas.
Referem-se os mecanismos básicos e as características da circulação do ar na envolvente dos edifícios e alguns dos problemas a eles associados.
O estudo a desenvolver relaciona-se com o primeiro processo, que diz respeito à circulação de ar entre o interior e exterior dos espaços, através de aberturas nas suas envolventes ou sistemas de condutas.
Referem-se os mecanismos básicos e as características da circulação do ar na envolvente dos edifícios e alguns dos problemas a eles associados.
Autor: António Rui de Carvalho Finteiro
Postado por: Monique Amin Ghanem
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