segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

::: ONU discute o papel da sociedade civil no combate à desertificação :::





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Nesta quinta-feira (24) pela manhã, os delegados abordaram em plenária o papel fundamental das organizações da sociedade no processo de implementação da convenção e no cumprimento de metas de combate à desertificação. As partes defenderam a ampliação da participação da sociedade civil no processo de elaboração dos relatórios nacionais e de sua atuação em fóruns internacionais. Ressaltaram ainda a importância das ONGs para a elaboração de políticas públicas de Estado.
À tarde, a sessão foi aberta ao diálogo e representantes de ONGs foram convidados a apresentar suas atividades na plenária da CRIC9. Pontos focais da sociedade civil articulada de cinco países, representando as 18 instituições presentes, incluindo o Brasil, expuseram suas experiências e desafios com as comunidades rurais, além de recomendações para a implementação da convenção. Os discursos evidenciaram a importância da valorização dos conhecimentos tradicionais, da transferência e disseminação das boas práticas, e da ampliação da destinação de recursos às organizações.
Entre as reivindicações mais marcantes que a sociedade civil traz para o CRIC figura uma participação efetiva das ONGs na implementação da convenção, com iniciativas reais, de campo, envolvendo as comunidades locais e o intercâmbio de conhecimentos.
No caso brasileiro, para que haja uma efetividade do envolvimento da sociedade civil é necessário a definição de um marco legal específico que facilite as relações com governo federal. E essa é uma luta que as ONGs vêm travando há alguns anos. “A elaboração de um marco legal adequado à realidade da sociedade civil é uma condição necessária e fundamental para potencializar o trabalho das organizações, que querem contribuir com as políticas públicas, mantendo sempre a legalidade e a lisura do processo”, argumenta Paulo Pedro Carvalho, coordenador da ONG Caatinga e ponto focal da sociedade civil do Brasil junto à UNCCD.
“É preciso definir uma nova forma de relação entre o governo e as pessoas que operacionalizam as ações de enfrentamento da desertificação. A ideia é que esse novo marco legal mude essa lógica e facilite o processo”, opinou Francisco Campello, ponto focal do Brasil na Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD).
O reconhecimento das práticas adotadas pelas organizações da sociedade civil pela UNCCD também foi amplamente questionado. Os representantes das ONGs acreditam que à UNCCD caberia um maior esforço para disseminação das ações. Sem dúvida, quem tem maior atuação no campo prático é a sociedade civil, afirma o ponto focal da sociedade civil do Brasil junto à UNCCD.
Carvalho defende o conceito da agroecologia, aliado a iniciativas de segurança alimentar e nutricional, educação contextualizada, e acesso à água e à terra, como uma alternativa para a problemática da desertificação. “As pessoas podem produzir, recuperando o que está degradado. Propõe-se, nesse sentido, a convivência com a realidade conforme ela está colocada”, defende.
A Articulação no Semiárido (ASA), formada por mais de mil organizações da sociedade civil que atuam na gestão e no desenvolvimento de políticas de convivência com a região semiárida, tem a captação e gestão democrática da água como um de seus principais elementos de luta.
“A água precisa ser melhor administrada e cuidada. Para nós não se resolve o problema das secas com grandes obras, mas com iniciativas simples, como é o caso dos sistemas de captação de chuvas ou de águas pluviais. A partir das cisternas, você consegue a água tanto para produzir quanto para consumo”, afirma Paulo Pedro.
Nesse contexto, em 2003, a ASA lançou o Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semi-Árido: um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC). O P1MC desencadeou um movimento de articulação e convivência sustentável com o ecossistema do Semiárido, por meio do fortalecimento da sociedade civil, da mobilização, envolvimento e capacitação das famílias. Segundo Carvalho, o objetivo do P1MC é beneficiar cerca de 5 milhões de pessoas em toda área afetada.
O Programa, que recebe o apoio do governo federal, por meio dos Ministérios do Desenvolvimento Social, do Meio Ambiente e da Integração, atende nove estados do Nordeste, além de Minas Gerais e Espírito Santo. As próprias comunidades ajudam na implantação das cisternas. “Já construímos cerca de 350 mil cisternas, o que representa um benefício a 2 milhões de pessoas. Além disso, o programa é executado de maneira descentralizada. A comunidade ajuda no levantamento das famílias, na mobilização e documentação, na construção e na manutenção [das cisternas]“,revelou.
As famílias envolvidas na construção também recebem cursos de capacitação e de gerenciamento dos recursos hídricos. Cada cisterna comporta 16 mil litros de água, que servem para beber e cozinhar, quantidade suficiente para abastecer uma família de cinco pessoas durante oito meses, o período de estiagem no Semiárido. A água é captada por calhas instaladas no telhado das casas e o custo de cada cisterna é de aproximadamente 1,5 mil reais.
Segundo o ponto focal da sociedade civil, apesar de vários países demonstrarem interesse e já adotarem o projeto em suas comunidades, a disseminação das práticas ainda é um desafio a ser vencido.
A 9ª Sessão do Comitê para Revisão da Implementação da Convenção de Combate à Desertificação (CRIC9) vai até esta sexta-feira, 25/02, em Bonn, na Alemanha.
(Fonte: MMA)

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

::: Corrida em SC reúne barcos solares criados no Brasil :::





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Competidores de todo o País apresentaram neste domingo (13) na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, os projetos de barcos elétricos que começam a participar do Desafio Solar Brasil. Os barcos, movidos por motores abastecidos por energia solar, começaram a ser montados em um tradicional clube da capital catarinense. Antes mesmo de entrarem na água, as embarcações já se transformaram em uma grande atração.
O objetivo do desafio, que reúne 10 grupos de competidores, é promover a tecnologia limpa e divulgar os barcos produzidos em escolas náuticas e universidades.
Os motores são movidos pela energia solar captada em placas fotovoltaicas. Com a captação de energia, os barcos chegam a uma velocidade de 5 a 6 milhas por hora (entre 8 e 9,6 km/h) e uma autonomia que pode chegar a oito horas, dependendo das condições do mar.
De acordo com Allan Reid, diretor do projeto solar do Instituto Náutico Paraty (RJ), a disputa estimula a troca de experiências entre universitários e engenheiros do setor. Ele destaca que existem projetos para construção de barcos solares com capacidade para até 20 pessoas, mas que o custo da tecnologia ainda é bastante elevado.
“Cada placa com um 1 m² não sai por menos de R$ 1,5 mil, o que torna a tecnologia limpa ainda muito cara no Brasil”, disse. “Mas os projetos são interessantes, não agridem o meio ambiente e podem se tornar viáveis no futuro”.
O custo e a velocidade são apontadas pelos especialistas como os maiores entraves para que os barcos elétricos sejam produzidos para atender segmentos de recreio e transporte de passageiros. “Ainda existe muito o que evoluir nesta questão”, disse o professor Allan. “Por isso a importância de disputas como essa”.
O barco do grupo de Paraty apresentou problemas técnicos durante a fase de preparação realizada neste domingo. Uma peça acabou queimando e a participação dos cariocas está comprometida. “Só iremos conseguir entrar na água se a UFRJ nos mandar por avião outra peça dessa, que transmite as informações ao motor”, disse.
Neste domingo foram montadas as embarcações e os pilotos passaram pelo processo de pesagem. A partir desta segunda-feira (14), os barcos começam a competir na própria Lagoa da Conceição.
O Desafio Brasil irá ocorrer ao longo da semana em vários trajetos dentro da lagoa e em algumas das principais praias de Florianópolis. A Universidade Federal de Santa Catarina, campeã das últimas duas edições, disputa o desafio com duas embarcações.
(Fonte: Portal Terra)



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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

::: Mais de 500 milhões de planetas podem ter vida :::


 

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Cientistas ligados à Nasa apresentaram novas estimativas do número de planetas existentes na Via Láctea: nada menos que 50 bilhões. Destes, 500 milhões podem ter temperaturas compatíveis com a vida.
Os dados foram apresentados neste sábado (19) durante a reunião da Sociedade Americana para o Avanço da Ciência (na sigla em inglês, AAAS) em Washington, Estados Unidos, e saíram dos primeiros resultados da missão Kepler, que enviou um telescópio ao espaço para descobrir a existência de planetas fora do sistema solar.
Para chegar a esse número, William Borucki, cientista-chefe da missão, levaram em conta aquantidade de candidatos a planetas já encontrados pelo Kepler (cerca de 1200, 54 deles dentro da zona habitável) e estimaram que uma a cada duas estrelas têm pelo menos um planeta, e em uma a cada 200, esse planeta pode ser compatível com vida – pelo menos no que se refere à sua temperatura. Os números então foram extrapolados para o número de estrelas estimados na galáxia, 100 bilhões. “Mas o Kepler só consegue ver planetas que orbitem perto da estrela”, explicou. “Se ele estivesse observando o Sol, a chance dele captar a Terra, por exemplo, seria pequena”.
A missão Kepler descobre os planetas ao registrar a diferença de brilho de sua estrela quando o planeta passa entre a Terra e ela. Os resultados até agora são muito animadores, disse Sara Seager, professora de astronomia do MIT (Massachusetts Institute of Technology). “Muitos dos planetas que descobrimos desafiam as leis da Física como as conhecemos hoje. Já encontramos mais de 100 planetas com o tamanho de Júpiter, por exemplo. Não achávamos que poderiam haver tantos planetas tão grandes”, disse. “Kepler está nos mostrando que tudo é possível”. (Fonte: Portal iG)


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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

::: Aquecimento global pode elevar doenças transmitidas pela água :::






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As mudanças climáticas podem aumentar a exposição das pessoas a doenças transmitidas pela água procedente de oceanos, lagos e ecossistemas costeiros, e o impacto já poderá ser sentido em alguns anos, alertaram cientistas americanos reunidos em Washington na AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência).
Vários estudos demonstraram que as mudanças no clima provocadas pelo aquecimento global tornam os ambientes marinhos e de água doce mais suscetíveis à proliferação de algas tóxicas, e permitem que micróbios e bactérias nocivas à saúde se multipliquem, informaram cientistas da Noaa (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica).
Em uma pesquisa, pesquisadores da Noaa fizeram modelos de oceanos e do clima para prever o efeito nas florações de Alexandrium catenella, que produz a tóxica “maré vermelha” e pode se acumular em mariscos e causar sintomas como paralisia e inclusive ser mortal para os humanos que comerem os moluscos contaminados.
“Nossas projeções indicam que no fim do século 21, as florações podem começar até dois meses antes no ano e persistir um mês depois, em comparação com o período atual, de julho a outubro”, disse Stephanie Moore, um dos cientistas que trabalhou no estudo.
No entanto, o impacto poderá ser sentido muito antes do final do século, já em 2040, informou a especialista.
“As mudanças na temporada de floração das algas nocivas parecem iminentes. Esperamos um aumento significativo em Puget Sound (na costa do estado americano de Washington, onde foi feito o estudo) e ambientes similares em situação de risco dentro de 30 anos, possivelmente na próxima década”, disse Moore.
Em outro estudo, cientistas da Universidade da Geórgia descobriram que a areia do deserto, que contém ferro, ao se depositar nos oceanos, estimula o crescimento de Vibrios, grupo de bactérias que podem causar gastroenterites e doenças infecciosas em humanos.
A quantidade de areia com ferro depositada no mar aumentou nos últimos 30 anos e espera-se que continue aumentando, segundo registros de chuvas na África ocidental. (Fonte: Folha.com)

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

::: Convite - Oficina de Internalização do Plano de Educação Ambiental :::





 
Oficina de Internalização do Plano de Educação Ambiental

A Prefeitura Municipal de Joinville e o Consórcio Ecologus/CECIP convidam alguns representantes de sua instituição para uma oficina de internalização do Plano de Educação Ambiental (PEA) através de Comunicação Social e Mobilização Pública, no âmbito do Projeto Viva Cidade (PEA).

O objetivo desse encontro é apresentar o PEA e ouvir suas sugestões, visando o aperfeiçoamento do documento. Espera-se também que, juntos, os participantes, como atores estratégicos que são por representarem instituições envolvidas nas áreas de educação e meio ambiente no município, identifiquem os meios e mecanismos mais adequados e eficazes para a disseminação do PEA.

Data: 22 de fevereiro de 2011
Hora: 14h às 17h
Local: Associação Comercial e Industrial de Joinville – ACIJ
 Sala João Martinelli
 Avenida Aluísio Pires Condeixa, 2550
 Saguaçú - Joinville - SC
Inscrições: Poderão ser feitas no local no dia da Oficina

Se possível, solicitamos a gentileza de confirmar sua presença por email (vivacidade@joinville.sc.gov.br, irene.mello@ecologus.com e anna.cavalcanti08@gmail.com), indicando o nome do participante e a instituição a qual representa.

Qualidade ambiental em Joinville: sua ação faz diferença!

::: Grupo mostra que medidas simples reduzem consumo de energia :::





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Um estudo da Universidade de Cambridge (Reino Unido) mostra que a energia global poderia ser economizada em 73% com a adoção de medidas simples e o uso de tecnologias existentes.
As discussões sobre a redução das emissões de gás-estufa geralmente se concentram em formas de gerar energia limpa, sem mexer no consumo mundial, e não no aproveitamento do que já está disponível.
Para chegar a esse número dos 73%, Julian Allwood e colegas de Cambridge analisaram prédios, veículos e indústrias, aplicando uma política de como aproveitá-los melhor.
As alterações em casas e edifícios incluem instalação de vidros triplos para melhorar o isolamento térmico, utilização de tampas de panelas ao cozinhar e redução da temperatura de máquinas de lavar roupa e louça, entre outras mudanças. No transporte, também é indicado que o peso dos carros seja limitado a 300 quilos.
“Se podemos promover uma redução séria de nossa demanda por energia”, diz Allwood, “todas as opções [de fornecimento de energia] vão parecer mais realísticas”.
Nick Eyre, líder do grupo Futuro de Baixo Carbono, da Universidade de Oxford, diz que alguns pressupostos da equipe de Cambridge são conservadoras demais. Há edifícios que hoje podem consumir, com o aquecimento, menos de 15 quilowatt-horas por metro quadrado a cada ano.
Ele, contudo, apoia Cambridge: “As ideias convencionais sobre o sistema energético e a política do setor precisam ser ampliadas e incluir a maneira como a energia é usada, e não somente a maneira como ela é obtida.”


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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

::: Quanto cabe de informação no mundo?




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Dezenas de jornais e revistas, centenas de canais de televisão, milhares de sites com milhões de páginas na internet e bilhões de chamadas e de mensagens em redes sociais transitando por computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos.
Informação demais? Longe disso, por mais incrível que pareça. Segundo artigo publicado nesta sexta-feira (11) no site da revista Science, o mundo não está nem perto de um eventual limite, pelo menos do ponto de vista tecnológico, para lidar com dados digitais.
Os autores do estudo, Martin Hilbert e Priscila López, da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, calcularam a capacidade mundial para armazenamento, processamento e comunicação de informações a partir da análise de tecnologias analógicas e digitais disponíveis de 1986 a 2007.
Os resultados incluem números grandiosos. Em 2007, a humanidade era capaz de lidar com 295 exabytes de dados (ou 2,95 vezes 10 elevado a 20). Para se ter uma ideia da dimensão, se cada estrela no Universo fosse um único bit de dado, haveria uma galáxia de informações para cada pessoa no mundo.
Parece muito, mas depende de onde está a comparação, pois se trata de menos de 1% da informação armazenada em todas as moléculas de DNA de um ser humano.
O estudo observou que 2002 pode ser considerado o início da era digital, pois foi o primeiro ano em que a capacidade de armazenamento digital de dados superou a capacidade analógica. Em 2007, quase 94% da informação produzida pelo homem estava em formato digital.
Em 2007, a humanidade transmitiu 1,9 zetabytes de dados por meio de tecnologias de transmissão de sistemas como televisão e GPS, o que equivale a 174 jornais por dia para cada habitante do planeta.
No mesmo ano, a comunicação bidirecional, como telefones, foi responsável pela troca de 65 exabytes de dados, o equivalente a 6 jornais por pessoa por dia.
Todos os computadores existentes no mundo em 2007 foram responsáveis pelo processamento de 6,4 vezes 10 elevado a 18 instruções por segundo. Para processar tal ordem de magnitude à mão seriam precisos 2,2 mil vezes o período desde o Big Bang.
Os autores estimaram que, de 1986 a 2007, a capacidade de computação mundial cresceu 58% ao ano, enquanto as telecomunicações cresceram 28% e a capacidade de armazenamento, 23%.
“São números impressionantes, mas ainda minúsculos quando comparados com a ordem de magnitude na qual a natureza lida com informações. Entretanto, enquanto o mundo natural é fascinante em sua dimensão, ele permanece relativamente constante. Por outro lado, as capacidades tecnológicas de processamento da informação no mundo crescem em valores exponenciais”, disse Hilbert. (Fonte: Agência Fapesp)



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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

::: Projeto Mãos Dadas no IP :::



Ontem foi realizado o Projeto Mãos Dadas no IP - Instituto de Pesquisas
Os profissionais se uniram para ajudar a Dona Sônia, nossa zeladora.
A nossa empresa IP, doou para a Dona Sônia uma cesta básica.

 

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

::: Sonda espacial descobre mini-sistema planetário com seis planetas :::




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Na última década a descoberta de planetas fora do sistema solar literalmente explodiu. O número saltou de cerca de 50 para mais de 500 neste período. A descoberta de mais um não seria novidade não fosse pelo fato desta vez a sonda espacial Kepler, lançada pela Nasa em 2009, ter achado um sistema solar singular com seis planetas orbitando em torno dele.
“Sabemos há anos que sistemas multiplanetários são razoavelmente comuns. Ano passado um grupo europeu encontrou um com seis planetas (que não transitam). O que é realmente surpreendente é quão perto eles estão um dos outros. Os cinco planetas mais perto da estrela formam o sistema mais compacto já encontrado. Todos eles tem uma translação [tempo em que demora para dar uma volta em torno da estrela] menor do que 50 dias”, explicou ao iG o astrônomo Jonathan Fortney, da Universidade da California em Santa Cruz.
Batizada de Kepler-11, a estrela e seus planetas estão descritos na edição desta quarta (2) da revista Nature. O trabalho pode trazer novas compreensões sobre sistemas planetários segundo Fortney, um dos autores do estudo. “Em nosso próprio sistema solar conseguimos entender melhor nossos planetas [..] comparando as semelhanças e diferenças entre eles. Podemos fazer algo semelhante com esses seis planetas. Temos evidências fortes de que a atmosfera de cinco deles [os mais internos] é dominada por hidrogênio. Com isso podemos entender melhor o processo de ‘evaporação’ delas”, explica Fortney.
Os cinco planetas mais perto da Kepler-11 já são um dos menores a terem massa e tamanho medidos por cientistas – o menor deles, chamado Kepler-11b, tem raio de 1,97 vezes o da Terra e massa de cerca de 4,3 vezes maior que o do nosso planeta. A Kepler irá continuar a enviar dados sobre os planetas e, com a análise deles, mais detalhes sobre eles serão conhecidos.
De 1200 candidatos a planeta, 54 potencialmente habitáveis – A busca por novos planetas, no entanto, não para. A Nasa anunciou nesta quarta que em seus 4 meses de envio de dados a Kepler detectou 1235 candidatos a planetas. “Foram detectados 115 sistemas com dois planetas, 45 com três, 8 com quatro e 1 com cinco [...] Todos eles devem ser considerados candidatos ainda pois, diferentemente do Kepler-11, não temos a confirmação de sua massa [a Kepler mede apenas os raios dos planetas e não suas massas]”, afirmou Fortney.
A Kepler, no entanto, ainda não achou um planeta com características semelhantes às da Terra. Ou seja: rochoso, com translação de centenas de dias e considerável pelos cientistas como habitável: ou seja, com a presença de água e condições favoráveis à vida. “A Kepler encontrou 54 candidatos a planeta na zona habitável”, afirmou William Boroucki, principal cientista da missão Kepler durante coletiva da Nasa. “Serão necessários ao menos 3 anos de análise de dados da Kepler em conjunto com dados de telescópios localizados na Terra para confirmar esses dados”, disse Douglas Hudgins também da missão Kepler durante a coletiva. Destes 54 candidatos a planetas na zona habitável, cinco são de tamanho similar à Terra e os outros 49 vão de até 2 vezes o tamanho da Terra a maiores do que Júpiter.
Apesar de a tarefa de encontrar planetas fora do sistema solar vá de vento em popa, o financiamento para o trabalho não tem sido fácil. Os astrônomos têm tido que se virar para detectar os planetas enquanto missões bilionárias específicas para a busca de outras Terras são canceladas, como foi o caso da Missão Espacial de Interferometria que iria buscar especificamente planetas com massa e órbita semelhantes à da Terra em estrelas próximas semelhantes ao Sol.
(Fonte: Portal iG)

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

::: Conservação Internacional lista as dez florestas mais ameaçadas do mundo :::

 



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Para marcar o início do Ano Internacional das Florestas, a Conservação Internacional (CI) lançou nesta quarta-feira (2) a lista dos dez hotspots florestais mais ameaçados do mundo. Os chamados ”hotspots de biodiversidade” são áreas de extrema riqueza biológica, com elevado índice de espécies únicas de animais e plantas, e que se encontram altamente degradados e sob risco de desaparecer.
No caso dos dez hotspots florestais mais críticos, todos já perderam 90% ou mais de sua cobertura original e cada um abriga pelo menos 1.500 espécies de plantas endêmicas, ou seja, que só existem ali. Eles incluem florestas no sudeste asiático, na Nova Zelândia, nas montanhas do centro-sul da China, na região costeira da África Oriental e na ilha de Madagascar. O Brasil aparece na lista com a Mata Atlântica, da qual restam apenas 8% da cobertura original, e que abriga cerca de 20 mil espécies de plantas, 40% das quais endêmicas.
“O Ano Internacional das Florestas deve chamar a atenção do mundo para a necessidade do aumento de proteção das florestas, pela sua vital importância para a conservação da biodiversidade, a estabilização do clima e o desenvolvimento econômico”, afirma Olivier Langrand, diretor de política internacional da CI.
As florestas cobrem apenas 30% da área de nosso planeta e ainda assim abrigam 80% da biodiversidade terrestre do mundo. Elas também garantem o sustento de 1,6 bilhão de pessoas, que dependem diretamente de florestas saudáveis para sobreviver. As interações entre as espécies e os ecossistemas fornecem muitas das necessidades mais básicas para a sobrevivência humana na Terra, tal como ar puro, solos saudáveis, remédios, polinização de safras agrícolas e água doce.
A função das florestas na estabilização do clima também deve ser reconhecida, visto que emissões resultantes da destruição de florestas representam aproximadamente 15% das emissões totais de gases do efeito estufa. Os dez hotspots florestais mais ameaçados do mundo armazenam mais de 25 gigatons de carbono, auxiliando na mitigação dos efeitos da mudança climática.
“As florestas estão sendo destruídas a uma taxa alarmante para dar lugar a pastagens, plantações, mineração e expansão de áreas urbanas. Com isso, estamos destruindo nossa própria capacidade de sobreviver,” aponta Langrand. “As florestas não podem ser vistas apenas como um grupo de árvores, mas como fornecedores de benefícios vitais. Elas são importante fator econômico no desenvolvimento de diversas cidades, fornecendo madeira, alimento, abrigo e recreação, e possuem um potencial ainda maior que precisa ser percebido em termos de provisão de água, prevenção de erosão e remoção de carbono”.
Em adição a sua relevância para a biodiversidade e a estabilização do clima, as florestas são os mais importantes reservatórios de água doce do planeta. Cerca de três quartos da água doce acessível do mundo vêm de vertentes florestais e dois terços de todas as maiores cidades em países em desenvolvimento dependem das florestas em suas cercanias para seu suprimento de água limpa.
“Visto que a população global está projetada para atingir o total de até 9 bilhões de pessoas nos próximos 30 anos, o acesso à água ficará mais difícil se milhões de hectares de florestas tropicais continuarem a ser queimados todos os anos”, explica Tracy Farrell, diretora do Programa de Conservação de Água Doce da Conservação Internacional. “Excetuando-se as instalações de dessalinização, que são economicamente muito caras, ainda não encontramos outra forma de manter nosso suprimento de água doce a não ser protegendo as florestas remanescentes ao redor do mundo”.
“Durante este Ano Internacional das Florestas, encorajamos fortemente os países a realizar uma nova abordagem na proteção e preservação de suas florestas, que são ativos importantes globalmente,” adiciona Langrand. “Florestas saudáveis são uma parte importante do capital natural e nos oferecem os melhores meios econômicos para enfrentar os diversos desafios ambientais da mudança climática e a crescente demanda por produtos florestais”. (Fonte: Conservação Internacional)

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