segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

::: Laboratório cria aparelho que permite inalar sobremesas :::




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Um laboratório francês de pesquisas na área gastronômica desenvolveu um aparelho que permite inalar sobremesas.
A máquina transforma os doces, inicialmente líquidos, em vapores que podem ser aspirados com um canudo de vidro, evitando a ingestão de calorias.
O aparelho, chamado Le Whaf, é um recipiente redondo de vidro com uma torneira, como um filtro de água.
O líquido é colocado no Whaf e uma “nuvem” se forma no recipiente. A tecnologia integra o uso de ondas de ultrassom por cristais que se polarizam eletricamente ou se deformam em um campo elétrico.
Minúsculas partículas são formadas e ficam suspensas no Whaf, formando vapores que podem ser inalados.
A máquina havia sido criada no final de 2009, para três tipos de coquetéis, mas o projeto evoluiu e passou a incluir as sobremesas.
O Whaf foi criado pelo professor de Harvard David Edwards, fundador do Le Laboratoire, em Paris, que realiza projetos que misturam ciência, gastronomia e arte.
“Nuvem de sabores” – Edwards, que realizou trabalhos científicos sobre novos modos de aplicação de remédios e vacinas por meio de aerossóis, define o Whaf como “uma nuvem de sabores”.
A máquina foi desenhada pelo designer culinário Marc Bretillot.
“Há centenas de anos, talvez milhares, nós passamos a comer cada vez menos durante as refeições, mas de maneira mais frequente”, diz o professor de Harvard.
“O Whaf nos orienta em direção a um futuro no qual comer é tanto um ato efêmero quanto um ato essencial como o de respirar.”
“Após as guerras, nós passamos de uma necessidade maior de comida ao oposto, hoje, de comer menos. Nós queremos menos calorias, mas cada vez mais prazer e sensações. Nesse sentido, o Whaf parece ser uma das respostas possíveis”, diz o designer culinário.
As receitas foram criadas pelo chef Thierry Marx, renomado especialista na França da chamada cozinha molecular (em que há uma aplicação de procedimentos científicos na arte gastronômica).
Até o momento, as sobremesas que podem ser inaladas no Whaf são tortas de limão e a tarte tatin, uma torta de maçã invertida, com a massa para cima, típico doce francês.
Outras receitas estão sendo elaboradas, disse à BBC Brasil a assessoria de imprensa do Le Laboratoire, criado há cerca de três anos.
O uso do aparelho fez até surgir o verbo francês whafer para ilustrar a inalação do alimento que se transformou em vapor.
A previsão é de que o Whaf seja comercializado na França e possivelmente em outros países até o final deste ano. “A ideia é reduzir o tamanho do aparelho para facilitar o uso doméstico”, diz o laboratório.
O Le Laboratoire também já havia desenvolvido o Le Whif, um pequeno inalador que cabe no bolso e permite respirar os aromas do chocolate sem ingerir calorias.
(Fonte: Folha.com)

Postado por: Monique Amin Ghanem
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

::: ONU: 373 desastres naturais mataram mais de 296 mil pessoas e custaram US$ 110 bilhões em 2010 :::


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Os 373 maiores desastres naturais registrados ao longo do ano passado mataram mais de 296,8 mil pessoas no mundo e custaram cerca de US$ 110 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (24) pela Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (cuja sigla em inglês é Unidr), órgão ligado às Nações Unidas, com base em informações do Centro de Investigação sobre a Epidemiologia dos Desastres (Cred).
O comando da Unidir alertou que é necessário definir uma estratégia preventiva para evitar que desastres naturais provoquem mortes e danos materiais tão elevados em todo mundo. De 8 a 13 de maio, em Genebra, na Suíça, será debatida a Plataforma Global para a Redução de Desastres.
“Se não agirmos agora, vamos ver mais e mais desastres, devido à urbanização desordenada e degradação ambiental. E desastres relacionados ao clima com certeza vão aumentar no futuro, devido a fatores que incluem as alterações climáticas “, disse a secretária-geral da Estratégia Internacional para Redução de Desastres, Margareta Wahlström.
Pela primeira vez, a América liderou a lista dos piores desastres entre os continentes. Do total de mortos, 75% ocorreram no Haiti. Apenas o terremoto de 12 de janeiro de 2010, no Haiti, foi responsável pela morte de 222,5 mil pessoas. A Europa ficou em segundo lugar em decorrência da onda de calor russo, que matou 56 mil pessoas.
Porém, o desastre natural que causou prejuízo mais elevado foi o terremoto de 27 de fevereiro de 2010, no Chile. Segundo o órgão das Nações Unidos, o prejuízo foi de US$ 30 bilhões. Mas está longe do terremoto considerado com efeitos mais caros do mundo – em 2008, o terremoto em Sichuan, na China, que causou US$ 86 bilhões em danos.
Também são mencionados entre os desastres naturais as inundações, em junho de 2010, na França, e o inverno rigoroso, na maior parte da Europa, em dezembro de 2010. Da lista dos maiores desastres naturais, estão ainda o terremoto na China, em abril do ano passado, que matou 2.968 pessoas, além de outro abalo sísmico na Indonésia que provocou 530 mortes, em outubro de 2010.
A Indonésia sofreu também com as inundações e os deslizamentos de terra, assim como no Paquistão cerca de 2 mil pessoas morreram em decorrência destes desastres naturais. O fenômeno meteorológico do La Niña, que provocou inundações e deslizamentos de terra na Austrália, de abril a dezembro, também foi destacado no documento.
A secretária-geral da Estratégia Internacional para Redução de Desastres, Margareta Wahlström, ressaltou que deve haver um trabalho conjunto dos “governos locais, líderes comunitários e demais parceiros” na busca por um planejamento urbano adequado. “É uma ferramenta estratégica e técnica para ajudar os governos nacionais e locais a cumprirem as suas responsabilidades para com os cidadãos”, disse.
(Fonte: Renata Giraldi/ Agência Brasil)

 
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

::: Logística reversa já recolhe 36% do óleo lubrificante usado no Brasil :::




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Ao fazer uma simples troca de óleo lubrificante no veículo em um estabelecimento qualquer, o consumidor quase nunca imagina que a iniciativa pode significar um ato que pode gerar graves consequências para o meio ambiente. Caso o estabelecimento escolhido para o serviço não faça parte do sistema nacional de recolhimento de óleo usado e contaminado, seu descarte incorreto pode resultar em contaminação química e os danos podem ser irreversíveis.
Os Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados (Oluc), vulgarmente conhecido como óleo queimado, é considerado um resíduo tóxico persistente e perigoso não só para o meio ambiente, como também para a saúde humana. São cancerígenos e provocam, entre ouros males, a má-formação dos fetos. A prática tecnicamente recomendada para evitar a contaminação química é o envio do resíduo para a regeneração e recuperação por meio do processo industrial chamado de rerrefino.
Para se ter uma ideia do grau de toxicidade do resíduo, um litro de óleo lubrificante usado pode contaminar um milhão de litros de água. Mil litros deste óleo podem destruir uma estação de tratamento de água para 50 mil habitantes. Se for queimado como combustível em padarias ou olarias, o ar ficará saturado de gases venenosos e cancerígenos de alta toxicidade. Derramado no solo, pode poluir irreversivelmente lençóis freáticos e aquíferos.
O óleo usado ou contaminado é rico em metais pesados, ácidos orgânicos, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e dioxinas, todas substâncias altamente poluentes.
Para evitar esse tipo de contaminação, há cinco anos, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) publicou a Resolução nº 362/2005 regulando as atividades de coleta e recolhimento destes óleos lubrificantes. Com a aprovação da Norma, foi possível criar um sistema harmônico e claro para a gestão deste perigoso resíduo, estabelecendo obrigações e ações coordenadas para evitar o caos ambiental.
Mas além do benefício ambiental, o processo de rerrefino também oferece vantagens econômicas, pois quando coletados e corretamente encaminhados à reciclagem, por meio do processo de rerrefino, os olucs são transformados novamente em óleo lubrificante , numa proporção de 75% a 80% de aproveitamento. Representam um recurso mineral valioso e possibilitam a geração de importante parcela de óleos básicos, destinados à formulação de lubrificantes acabados essenciais para a operação de maquinário de diversos segmentos industriais como, por exemplo, operações de corte, estampagem, fabricação de borrachas, metalurgia, etc.
Uma outra vantagem do rerrefino é apontada pelo coordenador do Grupo de Monitoramento Permanente (GMP) da Resolução 362/2005, Edmilson Rodrigues da Costa. Ele explica que a questão envolve até mesmo a soberania nacional. “Para fazer o óleo lubrificante, usa-se uma parte do petróleo chamada óleo leve e o nosso petróleo é muito pesado. Como o Brasil importa esse óleo do Oriente Médio, então quanto mais óleo for recolhido e quanto maior a quantidade de rerrefino menos óleo a gente vai ter de importar”, explica.
Desde junho de 2005, vem sendo feito um rigoroso monitoramento do recolhimento e rerrefino dos óleos usados ou contaminados no Brasil. A entrada em vigor da Resolução criou uma rotina bem sucedida de ações articuladas entre as três esferas de governo e a sociedade civil que vem, ano a ano, retirando do meio ambiente uma quantidade cada vez maior deste agente poluidor. A Resolução inovou ao criar um sistema de logística reversa, obrigando os produtores e importadores a coletar todo o óleo disponível ou garantir o custeio de toda a coleta dos olucs efetivamente realizada.
Além de editar a Resolução, o Conama inovou uma vez mais ao criar um Grupo de Monitoramento Permanente (GMP) para verificar a aplicabilidade da Resolução, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente. Além do MMA e dos ministérios de Minas e Energia e das Cidades, fazem parte do GMP os órgãos estaduais e municipais de meio ambiente, a sociedade civil, representada pelas organizações não-governamentais ambientalistas e o setor empresarial.
O engajamento da sociedade organizada e de vários segmentos do setor empresarial também confere ao GMP uma dimensão participativa ainda maior. Além do Governo Federal fazem parte do grupo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), Associação Brasileira de Entidades de Meio de Meio Ambiente (Abema), Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Sindicato das Indústrias Petrolíferas (Sindipetro), Sindicato do Comércio de Lubrificantes (Sindilu), Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios (Sindirepa), Força Verde Ambiental do Paraná entre outros.
A Resolução aprovada pelo Conama determinou que todo óleo usado ou contaminado deve ser recolhido, coletado e ter destinação final, de modo que não afete negativamente o meio ambiente e propicie a máxima recuperação dos constituintes nele contidos.
Estabeleceu aos produtores e importadores a obrigação de coletar, ao menos anualmente, um percentual mínimo não inferior a 30%, em relação ao óleo lubrificante acabado comercializado. Posteriormente, os ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia editaram uma Portaria, em conjunto, com metas de recolhimento regionais e nacional. Estas metas vão até 2011 e terão de ser revistas para um período de mais quatro anos.
Atualmente, cinco anos após a entrada em vigor da Norma do Conama, o Brasil exibe um percentual de 36% de recolhimento de óleo usado e aposta que em até meados da próxima década atingirá a meta de 42% de recolhimento.
Edmilson da Costa, no entanto, explica que apesar do sucesso da Resolução, os números não revelam todo o quadro brasileiro. “Em nível nacional, diz ele, os números andam bem, mas isso porque o sudeste e o sul vêm puxando esses números para cima. O centro-oeste, o norte e o nordeste ainda se encontram bem distantes das metas programadas”.
Porcentagem ideal - As metas estabelecidas vão mudando a cada quatro anos e o ideal é que o Brasil atinga a faixa de 60% de rerrefino. Para o coordenador do GMP, para se atingir esse patamar, em primeiro lugar é preciso ampliar a consciência da sociedade no sentido de que ela deve trocar o óleo do veículo em agentes credenciados. Em segundo lugar, coibir o desvio de grande quantidade de olucs que vem sendo utilizada como óleo combustível na queima de caldeiras em olarias, pardarias e outros. Por último, controlar a venda de óleos lubrificantes em supermercados.
Edmilson Costa afirma que a venda em supermercados, minimercados e outros estabelecimentos atrapalha o sistema de logística reversa, uma vez que este tipo de estabelecimento não se sente responsável pela coleta. “O óleo vendido em posto de gasolina tem um controle, o vendido em supermercado não, porque eles não fazem parte do sistema da logística reversa estabelecido pela Norma Conama”.
Mobilização – Um anos após a aprovação da Resolução, o GMP realizou um seminário nacional para organizar os passos seguintes da aplicação da Resolução. De acordo com Edmilson da Costa, a partir de então, foi montado um sistema de capacitação de técnicos de órgãos municipais e estaduais. Dentro desta lógica, foram realizadas quatro oficinas regionais para debater a Resolução e também uma oficina nacional. No momento, estão sendo realizadas minioficinas regionais. “No último ano, fizemos oficins nos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba, Amazonas e na Bahia. A intenção é fazer chegar a informação correta a um número cada vez maior de atores, e das pessoas da sociedade como um todo”, diz o coordenador.
Segundo ele, já foram capacitadas em torno de 600 pessoas entre técnicos de meio ambiente, de universidades, da defesa civil, do Corpo de Bombeiros, sindicatos de classe relacionados ao trânsito, como rodoviários e ferroviários.
Atualmente, o grupo vem desenvolvendo um trabalhando junto aos caminhoneiros. O coordenador do GMP informa que o Sindirepa está elaborando um estudo que irá apontar qual o melhor caminho para se chegar a essa categoria. “A maioria dos caminhoneiros tem consciência de que precisa trocar o óleo em um local correto, mas ele precisa entender que existem lugares que fazem a troca mas não fazem a destinação correta para o rerrefino. Eles precisam entender que neste locais deve existir o certificado de coleta, com adesivo da ANP, tem que haver uma série de cópias dos certificados para a garantia de que foi destinado corretamente. Quando conseguirmos atingir os caminhoneiros, estaremos atingindo um ponto nevrálgico desta iniciativa”, garante Edmilson da Costa.
Atores – São cinco os participantes da cadeia de comercialização do óleo lubrificante até o processo de rerrefino. São eles:
Produtores e importadores – Pessoas jurídicas que introduzem o óleo lubrificante acabado no mercado e possuem a obrigação legal de custear sua coleta e de informar aos consumidores (geradores) as obrigações que estes têm e os riscos ambientais decorrentes do eventual descarte ilegal do resíduo. Aqui entra o sistema de logística reversa;
Revendedores – Pessoas jurídicas que comercializam óleo lubrificante acabado no atacado e no varejo, que dentre outras obrigações devem receber dos geradores o óleo lubrificante usado ou contaminado, em instalações adequadas;
Geradores – Pessoas físicas ou jurídicas que em função do uso de lubrificantes geram o óleo lubrificante usado ou contaminado e que têm obrigação de entregar este resíduo perigoso ao pondo de recolhimento (revendedor) ou coletor autorizado;
Coletores – Pessoas jurídicas devidamente licenciadas pelo órgão ambiental competente e autorizadas pelo órgão regulador da indústria do petróleo, para realizar atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado, entregando-o ao rerrefinador;
Rerrefinadores – Pessoas jurídicas devidamente autorizadas pelo órgão regulador da indústria do petróleo e licenciadas pelo órgão ambiental competente, para a atividade de rerrefino, que tem por obrigação remover os contaminantes do resíduo perigoso e produzir óleo lubrificante básico conforme especificação da ANP.
(Fonte: Suelene Gusmão/ MMA)

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

::: Participação do IP - Instituto de Pesquisas no programa Breakfast :::

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A água é um recurso essencial para a vida. Por isso é necessário preserva-lá. Eis a questão.
A vida só se tornou perceptível apos o aparecimento da água. Para termos uma noção em relação a importância deste recurso basta parar e pensar. Por exemplo, nosso corpo é constituído de 75% de água. O que á torna indispensável para vida celular. E não só para o homem, mas, para outros seres que fazem parte do nosso planeta.
Amanhã dia 26 de janeiro,  Monique Amin Ghanem, sócia administradora do IP - Instituto de Pesquisas será entrevista por Osny Martins em seu programa de rádio Breakfast, abordando o tema " Água".
A entrevistá irá ao ar as 07h45m. Não perca esta entrevista exclusiva.


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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

::: Cuidado com a caixa d'água depois das enchentes :::


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::: Russos criam prédio autossustentável e à prova de catástrofes :::

 
 
 
 
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Arquitetos russos projetaram um prédio considerado por eles ecologicamente autossustentável e que, ainda por cima, é capaz de resistir à maioria dos desastres naturais. Segundo os arquitetos, a estrutura seria utilizada principalmente como moradia e como hotel.
O Projeto Arca, como é chamado, foi concebido pela empresa Remistudio com o apoio do programa Arquitetura de Auxílio contra Desastres da União Internacional de Arquitetos, pensado especialmente como solução para catástrofes.
Principais características – A Arca pode resistir a maremotos, terremotos, furacões e outros desastres naturais. Ainda por cima, durante um desses momentos extremos, o prédio pode se autosustentar.
A construção em forma de concha, com arcos e cabos, permite a melhor distribuição do peso, por isso a resistência a terremotos. Já o ambiente de estufa tem uma grande vegetação que ajudaria na qualidade do ar e no fornecimento de alimento. O projeto utiliza painéis solares para a captação de energia e um sistema de coleta de água pluvial para o abastecimento de água.
Por causa da estrutura transparente, a luz é filtrada através de salas internas para reduzir a necessidade de iluminação. O quadro é coberto por uma película especial feito de Etil tetrafluoretileno (ETFE). Trata-se de uma película altamente transparente forte, autolimpante, reciclável, mais durável, mais econômica e mais leve que o vidro. A solidez estrutural é fornecida pelo comportamento de compressão dos arcos de madeira e da tensão das cordas de aço.
(Fonte: Portal Terra)


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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

::: Novo cálculo feito por brasileiros mostra que Via Láctea é pequena :::

 
 
 
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Um novo estudo feito por astrônomos brasileiros sugere que a Via Láctea, galáxia na qual está inserido o Sistema Solar, pode ser menor do que antes se imaginava.
“Determinar propriedades dela é complicado porque não podemos vê-la “de cima”. Estamos no lado de dentro”, diz Alessandro Moisés, da Universidade Federal do Vale do São Francisco em São Raimundo Nonato (Piauí).
Ele foi o primeiro autor do estudo feito em colaboração com cientistas da USP, da Univap e de duas instituições americanas. O trabalho foi publicado no periódico “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society”.
A forma tradicional de mapear a galáxia é estudar regiões com a presença de muito gás e formação intensa de estrelas de alta massa.
A análise dos sinais de rádio emitidos por essas regiões permite inferir a velocidade com que nuvens e estrelas transitam em sua órbita ao redor do centro galáctico.
“É como se fosse um velho disco de vinil girando numa vitrola”, diz Moisés. “As partes mais externas precisam avançar numa velocidade maior que as internas, pois a distância que percorrem ao redor do centro é maior.”
Por isso, com base na velocidade (ditada pela massa da galáxia, de acordo com as leis da gravidade), os radioastrônomos estimam a que distância do centro está uma dada região.
Mas a técnica exige uma série de pressuposições (sobre parâmetros como a matéria total presente na galáxia) e está sujeita a erros. Ela estimava o tamanho da galáxia em algo próximo de 100 mil anos-luz, com alguma margem de tolerância.
Metade – Moisés e seus colegas utilizaram, então, uma técnica alternativa. Em vez de usar a velocidade medida por rádio, procuraram identificar estrelas individuais pertencentes a essas regiões e estimar sua distância com base no brilho.
Praticamente todas as medições, feitas com os telescópios Soar e Blanco, ambos no Chile, apontaram distâncias menores do que as estimadas por rádio. Em média, a metade do que antes se pensava – uma diferença gritante.
Informalmente, os cientistas apelidaram o fenômeno de “the incredible shrinking galaxy” (“a incrível galáxia que encolhe”, em inglês).
“O próprio pessoal da metodologia rádio tem parado para coçar a barba sobre isso”, afirma Moisés.
Um terceiro método pode servir para decidir quem está certo, se as velhas medidas de rádio baseadas na velocidade ou as novas estimativas. Trata-se do uso de uma técnica de trigonometria clássica no espaço.
Os pesquisadores basicamente usam a pequena mudança de posição relativa de um determinado astro no céu conforme a Terra está de um lado ou de outro do Sistema Solar (observações separadas por seis meses, tempo que o planeta leva para dar meia volta ao redor do Sol).
Triangulando tudo isso, conseguem as estimativas mais precisas de distância.
O problema é que é muito difícil fazer essas medições, tamanha a sutileza da mudança de posição relativa. O grupo de Andreas Brunthaler, do Instituto Max Planck para Radioastronomia, na Alemanha, fez algumas medições, e elas também sugerem distâncias menores.
“Por outro lado, outro trabalho recente nosso indica que a Via Láctea gira mais depressa do que antes se presumia, e que muitas regiões têm movimentos peculiares grandes”, disse o pesquisador alemão à Folha. “Essas seriam as principais razões pelas quais várias estimativas de distância feitas pela velocidade estavam erradas, grandes demais.”
Agora, a pegadinha: para girar mais depressa, a Via Láctea tem de ter mais massa do que antes se imaginava. Como conciliar isso com a ideia de uma galáxia menor?
“A verdade é que a estrutura da galáxia é um tema completamente aberto”, admite Moisés. “O pessoal da velocidade por rádio achou que estava fechando tudo, e agora tem de voltar à prancheta.”
(Fonte: Folha.com)


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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

::: Os impactos dos fogos de artíficio sobre o meio ambiente :::

 
 
 
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Sessenta e três anos depois da assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o mundo necessita de uma nova declaração universal, desta vez de obrigações humanas, tanto dos indivíduos quanto dos estados, a fim de deter a progressiva deterioração do ambiente de nosso planeta.
Quando mencionamos uma sociedade muito pouco ecológica, falamos de um sistema capaz de destruir recursos naturais, sem se preocupar com a enorme biodiversidade nele existente. Vivemos no século XX um verdadeiro período de destruição em massa de animais e viveremos neste século XXI outro ciclo de destruição em massa agora de seres humanos, se algo nãofor feito para mudar nosso padrão de relacionamento com o meio ambiente.
Enquanto o homem não aprender a preservar o que é bom e necessário para sua própria vida, será muito difícil haver, de uma forma eficaz, a efetuação em massa da conservação de bens coletivos. É válido lembrar que coletivo não deveria ser encarado como sendo somente a natureza, mas também o meio urbano, que é coletivo a todos, afinal, somos nós quem o construímos e modificamos.
Na vida, só existem processos. Os seres e objetos são apenas a parte aparente desses processos. E todos eles (os processos), além de não terem origem, não tem fim (vêm do infinito e vão para o infinito, em constante movimento e transformação). Os seres que surgiram na água (as primeiras formas de vida na Terra teriam surgido na água) evoluíram para os peixes, plantas aquáticas etc. Os que experimentaram a vida fora da água evoluíram para os répteis, batráquios, anfíbios etc. Os que se adaptaram à vida fora da água evoluíram, no mesmo atrito com a natureza, só que muito mais hostil, para as formas que aí estão, das aves aos mamíferos, incluindo a espécie humana.
Tais processos duram bilhões de anos, acontecem no atrito constante entre a espécie e a natureza, pela sua sobrevivência, e que garante a evolução. Toda matéria orgânica, para poder sobreviver, precisa"reconhecer" e "entender" a mensagem da mãe natureza, do contrário sucumbe diante das suas reações. Não há nenhuma matéria orgânica viva, no planeta, que não tenha um mínimo de "entendimento" de sua realidade ecoambiental. Até mesmo o mais primário dos vegetais dispõe de grau mínimo de "entendimento", do contrário não teria se adaptado e já teria desaparecido, como aconteceu com várias formas de vida.
Talvez seu cachorro corra até a porta quando você está para chegar em casa. Perceba com antecedência a aproximação de uma tempestade e fique
desesperado quando ocorre a queima de fogos de artifício. Este “entendimento”, que pode ser considerado por alguns como "sexto sentido", precisa ser devidamente pesquisado e compreendido pela humanidade.
As pessoas são muito manipuladas pelo interesse econômico e não conseguem enxergar as coisas claramente. Vemos nos dias atuais, discursos bonitos em prol da preservação ambiental,que não saem do papel.Precisamos por em prática um novo modelo de desenvolvimento, abarcando um nova postura, onde haja a preocupação com a biodiversidade, incluindo aqui, obviamente, o ser humano.
As mortes em massa de animais nos Estados Unidos na virada do ano detonaram uma onda de especulação sobre as causas dos episódios.
Primeiro, 3 mil pássaros negros caíram do céu na pequena cidade de Bibi, no Arkansas. Todos os pássaros apresentavam hemorragias, além disto foi registrada a morte de 100 mil peixes no rio Arkansas. Mais ao sul, no Estado da Louisianna, outros 500 passarinhos caíram dos céus. Alguns apresentam asas e espinhas quebradas. A análise dos profissionais competentes descartou sinais de infecções ou de doença contagiosa. Foi o que constatou a autópsia realizada pelo Instituto Nacional de Veterinária (SVA, em sua sigla em sueco) em cinco aves.
Dezenas de pássaros,também, foram encontrados mortos nas ruas da localidade sueca de Falköping. Veterinários estão agora a analisar a causa da morte das gralhas-de-nuca-cinzenta, mas assinalam a existência de um espectáculo de fogo de artificio, próximo do local onde os pássaros foram encontrados.
As autoridades dizem que o tempo frio, as dificuldades em encontrar comida e um possível susto devido ao fogo de artificio podem ter causado stress nos pássaros que morreram. Nos últimos dias seguintes têm sido frequentes as notícias acerca de morte massiva de pássaros.
Os biólogos estão a investigar a causa da morte dos pássaros no Arkansas. Cientistas acreditam que o estresse causado por fogos de artifício do Ano-Novo pode ter causado a morte dos pássaros. As dezenas de pássaros que apareceram mortos nas ruas da cidade sueca de Falköping morreram devido a hemorragias internas provocadas por “trauma físico
extremo”, informaram na quinta-feira,(6/1), as autoridades do país nórdico.
No Brasil, técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), órgão ligado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (CEM-UFPR) verificaram que na segunda-feira (3/1), milhares de peixes apareceram mortos no local. Os técnicos aguardam o resultado do laudo para confirmar o motivo da mortandade dos animais. Entretanto, segundo informação do capitão Edson Oliveira, coordenador regional no Litoral da Defesa Civil, ao que tudo indica os peixes não estão mais morrendo.
Comemorações com fogos de artifício são traumáticas para os animais, cuja audição é mais acurada que a humana e segundo pesquisas são capazes de pressentir eventos sísmicos importantes. Devido a ocorrencia dos fogos de artíficio, os cães latem em desespero e, até, enforcam-se nas correntes. O gatos têm taquicardia, salivação, tremores, medo de morrer,
e escondem-se em locais minúsculos, alguns fogem para nunca mais serem encontrados. Há animais que, pelo trauma, mudam de temperamento.
Em nome de uma comemoração da chegada do Ano Novo, em nome da paz, o ser humano atrita com a natureza, que emite sua resposta implacável. No Brasil, a passagem de ano era considerada como uma uma festa de cunho religioso e frequentada por moradores de Copacabana e devotos. Desde meados da década de 80 do século passado com a sofisticação, adesão dos hotéis da orla da praia de Copacabana e o apoio das autoridades, o Reveillon de Copacabana transformou-se num dos principais eventos de final de ano do mundo, recebendo mais de 2 milhões de pessoas que juntos celebram o novo ano e a paz.
Neste réveillon a queima de fogos no Rio de Janeirodurou mais de 20 minutos. Muitas outras cidades brasileiras , também, promoveram este tipo de evento. Os shows da virada de ano ao redor do mundo, foram marcados com a queima de fogos de artifício em Sydney ( Australia), Tokyo( Japão),(Ahmedabad) India, Times Square(Nova Iorque), (Hong Kong) China, Petersburg( Russia) , Edimburgo ( Escocia) , Karachi (Paquistão), Londres ( Pasquitão), entre outros.
O tema da paz é parte inerente essencial da luta por um outro mundo possível, justo, humano e pacífico, coincidência ou não , é preciso aprofundar os estudos referentes aos impactos dos fogos de artifício no meio ambiente.
O Brasil conta com tudo para ser o pioneiro de uma civilização ecologicamente sustentável, dispensando este tipo de comemoração que envolve os fogos de artifício, tão perigosa para a natureza, vamos dar nosso bom exemplo, enquanto é tempo!
(*) Vininha F. Carvalho – jornalista, economista, administradora de empresas, ambientalista. Presidente da Fundação Animal Livre ( www.animalivre.org.br)

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

::: IP - Instituto de Pesquisas é entrevistado pelo jornal da Band do meio dia :::




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O IP - Instituto de Pesquisas, foi entrevistado pelo jornal da Band do meio dia referente aos problemas das enchentes, as doenças, os cuidados e contaminação de lençol freático.
Não perca esta matéria, hoje no Jornal da Band ao meio dia.


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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

::: Estudo revela vantagens da utilização de alternativas na fabricação de tijolos :::





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Uma pesquisa, realizada nos municípios de Iranduba e Manacapuru, no interior do Amazonas, entre setembro de 2009 e agosto deste ano, revelou a busca por alternativas para a fabricação de tijolos.
De acordo com o estudo “Análise da Sustentabilidade da Exploração dos Recursos Minerais de Uso na Construção Civil na Região de Iranduba e Manacapuru”, os empresários do setor oleiro estão utilizando serragens, entulho do Prosamim e resíduos do Polo Industrial de Manaus (PIM) para a queima na fabricação de tijolos.
“Podemos perceber que os empresários estão bastante antenados com relação ao meio ambiente. Por isso está diminuindo a degradação ambiental naquelas regiões”, afirmou a coordenadora do projeto, Solange Costa.
Para a realização da pesquisa foram visitadas as indústrias de maior porte e os responsáveis afirmar utilizar o recurso florestal como combustível para a fabricação dos tijolos. “Eles se preocupam com o ambiente e estão utilizando serragens das madeiras e até mesmo caroço do açaí, pois esses elementos auxiliam na queima dos tijolos”, disse. Foram utilizados, ainda, aparelhos de GPS para observação das imagens de satélite.
A pesquisa teve como objetivo identificar e classificar a atividade de extração mineral de materiais de construção civil e contou com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM).
*Com informações da FAPEAM.


Postado por: Monique Amin Ghanem
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