segunda-feira, 29 de novembro de 2010

::: O IP Instituto também está nas redes sociais! :::




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::: Emissões de carbono caem em 2009; voltam a subir em 2010, diz estudo :::




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As emissões globais de dióxido de carbono devem alcançar um recorde em 2010, devido em grande parte ao crescimento da economia da China e da Índia e de sua dependência do carvão, de acordo com um estudo anual divulgado neste domingo (21).
O Projeto Global Carbono, um consórcio de organismos internacionais de pesquisa, disse também que as emissões globais caíram 1,3 por cento em 2009 em relação a 2008, graças à crise financeira global. Mas a queda foi menos de metade da redução estimada um ano atrás.
“A verdadeira surpresa é que esperávamos uma queda maior de emissões de combustíveis fósseis em função da crise financeira”, disse Pep Canadell, diretor executivo do Projeto Global Carbono e um dos co-autores do estudo publicado na edição mais recente do periódico Nature Geoscience.
Os dados foram divulgados uma semana antes de começar no México uma reunião da ONU sobre clima que visa encontrar maneiras de os países chegarem a um acordo mais rígido para frear as emissões de gases-estufa.
Canadell também disse que os novos dados e a diminuição da derrubada das florestas tropicais mostram que as emissões resultantes do desmatamento diminuíram, compondo hoje 10 por cento da emissão total de gases estufa. Em estudos anteriores, representavam entre 12 e 17 por cento.
Cientistas dizem que a elevação do nível de CO2 – o principal gás causador do efeito estufa – devido à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento está aquecendo o planeta.
Canadell disse à Reuters por telefone desde Canberra, na Austrália, que as emissões resultantes da queima de combustíveis fósseis estão projetadas para aumentar mais de 3 por cento em 2010 se o crescimento econômico seguir a curva prevista. Isso marcará um retorno aos índices de aumento altos de 2000-2008, disse ele.
“Esse tipo de índice de aumento indica que estamos ultrapassando rapidamente a meta de aquecimento de até 2 graus Celsius”, disse ele, aludindo ao nível além do qual, dizem cientistas, o mundo passa a correr o risco de sofrer mudanças climáticas “perigosas”.  

(Fonte: Yahoo!)

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

::: Saúde na manipulação de alimentos :::




Você conhece a qualidade dos alimentos que consome?

         A busca pela confiança, satisfação e saúde de seus clientes é uma das atenções do IP, que realiza diversos controles de processamento dos alimentos; desde o alimento in natura até o produto final. Para isso, são realizados ensaios microbiológicos em profissionais que manipulam, nos utensílios, bancadas e equipamentos para atestar a aplicação das “Boas Práticas” nos serviços de alimentação de acordo com as especificações da RDC n° 12 de 2 de janeiro de 2001 da ANVISA.


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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

::: A Zona Costeira Brasileira :::


 

 


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Nossa costa é banhada por águas quentes que ocupam grande parte das bordas tropicais e subtropicais do Atlântico Sul Ocidental, onde a variação espacial e temporal dos fatores ambientais são distintos.

A Zona Econômica Ecológica (ZEE) do Brasil ocupa cerca de 3,5 milhões de quilômetros quadrados. A ZEE corresponde a 41% de área emersa do país, com seus 8.500 km de litoral, abrangendo diferentes ecossistemas e abrigando 70% da população brasileira.
Nossa costa é banhada por águas quentes que ocupam grande parte das bordas tropicais e subtropicais do Atlântico Sul Ocidental, onde a variação espacial e temporal dos fatores ambientais são distintos. Entre o Cabo Orange na Foz do Rio Oiapoque e o Arroio Chuí, ocorrem diversos tipos de hábitats, sistemas lagunares margeados por manguezais e marismas, costões e fundos rochosos, recifes de coral, bancos de algas calcáreas, plataformas arenosas, recifes de arenito paralelos à linha de praias e falésias, dunas e cordões arenosos, ilhas. Além das praias arenosas amplamente utilizadas pelo turismo costeiro, destacam-se inúmeros estuários e lagoas costeiras, praias lodosas, praias e falésias, dunas e cordões arenosos, ilhas costeiras e ilhas oceânicas.
A Região Norte é dominada pela Corrente Norte do Brasil e pela pluma estuarina do Rio Amazonas. A elevada carga de material particulado em suspensão, oriundo da Bacia Amazônica e dos sistemas estuarinos do Maranhão para o mar adjacente, origina fundos ricos em matéria orgânica. Esse tipo de hábitat oferece boas condições de alimento para peixes de fundo e camarões explorados pela pesca industrial e artesanal.
As características físico-químicas e geomorfológicas da costa do Amapá e o setor ocidental da costa do Pará são determinadas pelo Delta do Amazonas. Esta região é denominada Golfão Marajoara. Ali se encontram centenas de ilhas margeadas por manguezais exuberantes e marismas ainda bem preservados, oferecendo recursos vivos inestimáveis e pouco explorados pela pesca artesanal. Mais da metade dos manguezais brasileiros concentram-se nesta região. A baixa densidade demográfica desta região restringe a ocupação da linha da costa que sofre apenas um impacto localizado da exploração pesqueira e do impacto urbano e industrial nas áreas metropolitanas.
Os hábitats marinhos da região Nordeste são típicos de áreas tropicais e caracterizam-se pela grande diversidade biológica. Na área existe abundância de recifes de coral e de algas calcáreas, e na costa predominam praias arenosas interrompidas por falésias, arrecifes de arenito e pequenos sistemas estuarino-lagunares margeados por manguezais. O maior impacto ambiental é causado pela ocupação urbana, pelo turismo, sobrepesca, obras portuárias, mineração e ocupação de áreas de manguezais para a carcinocultura.
A Região Costeira Central assemelha-se à Região Costeira do Nordeste, porém com maiores flutuações climáticas. Na parte sul desta região, ocorre a ressurgência das águas mais profundas (ressurgência de Cabo Frio) e a temperatura na parte próxima à costa pode baixar até 16ºC. Este evento natural torna esta região extremamente produtiva, sendo área de concentração de indústrias pesqueiras. 
A Plataforma Continental estende-se desde 10 km próximo a Salvador, até cerca de 190 km ao sul da Bahia, devido à ocorrência dos Bancos de Abrolhos onde predominam fundos de algas calcáreas e de recifes de coral. Na área mais próxima da costa, predominam praias arenosas, estuários e baías margeadas por manguezais. Nesta região a pesca artesanal e o turismo são as atividades econômicas mais importantes.
A Região Sul, na faixa subtropical da costa brasileira, localiza-se entre o litoral norte do Rio de Janeiro e o litoral do Rio Grande do Sul. A diversidade de hábitats marinhos que ocorrem nesta região estão sujeitos a uma grande variabilidade sazonal das condições climáticas e da hidrografia da plataforma. Esta fração do litoral brasileiro é influenciada pela confluência da Corrente do Brasil com a Corrente das Malvinas e pela drenagem continental do Rio da Prata, da Lagoa dos Patos e do Complexo Estuarino Paranaguá-Cananéia. O assoalho marinho da plataforma continental é predominantemente arenoso, com focos areno-lodosos e algumas formações rochosas.
Costões rochosos, praias arenosas, restingas, manguezais, baías e lagoas costeiras são ambientes comuns junto à linha de costa. A maior praia do mundo (Praia do Cassino) tem cerca de 200 km de extensão entre a saída da Lagoa dos Patos e o Chuí. Todos estes ecossistemas são importantes do ponto de vista ecológico e sócio-econômico (pesca, turismo e transporte). Várias unidades de conservação foram estabelecidas neste litoral e ajudam na preservação da biodiversidade marinha.
Há três tipos de ilhas na costa brasileira. A maioria delas resulta do afogamento da costa, sendo, portanto, prolongamentos dos tipos de relevos litorâneos, de suas geologias e demais condicionantes tectônicas que determinam os ecossistemas.
a) Ilhas que apresentam-se como cristas emersas das porções afogadas da serra do mar: as centenas que se encontram ao longo do litoral.
b) Ilhas sedimentares de baixa altitude: encontra-se no litoral paulista, por exemplo, a ilha Comprida que é, na realidade, um longo segmento de restinga isolado pelo mar.
c) Um terceiro tipo é constituído pelas ilhas oceânicas, resultantes de fenômenos de vulcanismo que soergueram do fundo atlântico, como Fernando de Noronha e o Atol das Rocas, que são, por isso mesmo, completamente desvinculadas do relevo continental brasileiro.

Ecossistemas 

Nas ilhas ocorrem ecossistemas, como restingas, mangues, costões rochosos, dunas, lagunas, brejos, Floresta Atlântica, muito embora com certas particularidades nos componentes bióticos motivadas pelo isolamento que pode funcionar como barreira geográfica no mecanismo da especificação e na distribuição das espécies.
Neste aspecto de isolamento, são as ilhas oceânicas onde podemos encontrar endemismo. Na ilha de Trindade, por exemplo, ocorrem a samambaia-gigante – Cyathea copeland e algumas aves, como a pardela - Pterodroma arminjonina e o tesourão -Fregata ariel trindatis.
Entre a região de Laguna, em Santa Catarina, e o Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul, esse trecho é constituído por planícies arenosas que isolam grandes brejos e lagunas intercomunicantes com a denominação de banhados.
Há grandes lagunas como a dos Patos e a Mirim e outras de pequeno tamanho, muitas das quais se comunicam com o mar por canais estreitos e rasos. Uma característica marcante é a ausência de manguezais, que tem seu último local de ocorrência na foz do rio Araranguá, em Laguna, Santa Catarina. Esse trecho é caracterizado pela ocorrência de banhados, importantes áreas úmidas litorâneas que abrigam uma rica avifauna, com várias espécies endêmicas.


Fonte: Eco 21

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terça-feira, 23 de novembro de 2010

::: A origem da poluição hídrica :::


 

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Quanto maior o volume de matéria orgânica – esgotos – for lançado em um corpo d’água, maior será o consumo (demanda) de oxigênio usado na respiração dos seres aquáticos (em especial, das bactérias decompositoras).

 O processo de poluição dos rios deve-se à quantidade de “alimentos” lançados nas águas. Os esgotos domésticos, muitos tipos de resíduos industriais, os dejetos agrícolas e especialmente os pecuários, são constituídos preponderantemente de matéria orgânica, elemento que serve de alimento aos seres aquáticos, sejam peixes, sejam bentos, plâncton, bactérias, etc.
O meio aquático precisa de alimento, porém o excesso gera poluição. O mesmo alimento que vai fazer proliferar todos os segmentos da vida aquática, resultará em uma enorme taxa de consumo de oxigênio. O consumo de oxigênio no ambiente será maior que seu fornecimento, que nas águas vêm através da superfície (ventos e principalmente chuvas), e pela produção fotossintética das plantas aquáticas. Muitas vezes a quantidade de matéria orgânica lançada turva a água a ponto de impedir, pelo sombreamento, a atividade fotossintética. Quando a taxa de oxigênio do meio, chega a níveis mínimos, a vida que dele depende, desaparece.
Assim, quanto maior o volume de matéria orgânica – esgotos – for lançado em um corpo d’água, maior será o consumo (demanda) de oxigênio usado na respiração dos seres aquáticos (em especial, das bactérias decompositoras). Como esta demanda (consumo) é resultado de uma atividade biológica ou bioquímica, diz-se que houve uma Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO, cujo valor é medido a partir do volume ou concentração assimilável da matéria orgânica, pelas bactérias aeróbicas, ou seja, das que necessitam do oxigênio em seu metabolismo.
A ação destas bactérias na degradação da matéria orgânica produz gás carbônico resultante da oxidação (perda de elétrons) e água, resultante da redução do oxigênio (ganho de elétrons).
Quando todo o oxigênio se extingue, as bactérias e outros seres que dependem do oxigênio para a respiração também são extintos e em seu lugar surgem outros seres microscópicos capazes de se alimentar e “respirar” na ausência do oxigênio. Estas bactérias são chamadas anaeróbicas.
No processo anaeróbico, os subprodutos dependem do tipo do composto orgânico e da bactéria que está atuando. Quando são bactérias sulfatorredutoras – em ambientes ricos em sulfatos – ocorre o cheiro desagradável de ovos podres, típico de ambientes sépticos. Ao processo com mau odor chama-se também de putrefação.
Mas a decomposição anaeróbica também ocorre sem odores, por exemplo, com a produção de metano (gás dos pântanos), os álcoois, como os da decomposição por fungos da cevada, cana-de-açúcar e uva, produzindo a cerveja, a cachaça e o vinho. A estes processos chama-se fermentação.
Tanto a atividade aeróbica quanto a anaeróbica é chamada de decomposição. São realizadas por microorganismos em seus processos naturais de nutrição e respiração, usando a matéria orgânica como fonte de energia e matéria prima para formação de suas células.
Para que ocorra a decomposição duas condições são essenciais:
a) que ocorram condições favoráveis à vida dos microrganismos, já que sua presença é indispensável;
b) que a matéria a ser decomposta seja assimilável.
Assim, para evitar que um produto entre em decomposição, cria-se condições desfavoráveis à proliferação dos microrganismos decompositores. Os meios para isto são conhecidos: aquecimento, resfriamento, dessecamento e uso de substâncias tóxicas. Há ambientes na Terra desfavoráveis à atividade bacteriana: nas zonas glaciares animais pré-históricos congelados se mantém inteiros; nas regiões extremamente áridas, os animais mortos desidratam sem apodrecer.

Bibliografia: MULLER. A. C., Introdução à Ciência Ambiental; Curitiba – PUC-PR; uso didático. Págs. 67 a 73.



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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

::: A solução está sob a terra :::




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Por muito tempo considerada infinita e não valorável pela sua visível abundância, a água representa recurso natural de imprescindível utilidade para a humanidade, constituindo bem de valor econômico limitado na superfície terrestre, como recentemente reconhecido na doutrina jurídica ambiental comparada – dos 2,5% de água doce da Terra, 68,9% formam as calotas polares e geleiras, as quais são inacessíveis; 29,9% constituem as reservas de águas subterrâneas; em torno de 1% são, de fato, aproveitáveis.

A incessante busca da Humanidade por recursos naturais que possibilitassem a sua sobrevivência e desenvolvimento caracteriza o painel de constantes rivalidades entre as nações ao longo da história. 
A apropriação desses bens continua sendo a principal fonte de tensão nas atuais relações internacionais, reforçada por outras causas de natureza ideológica ou cultural. Os conflitos territoriais podem se resumir, em várias situações, à tentativa de expandir ou confirmar a soberania estatal sobre determinados espaços em que se localizam valiosos recursos. É dentro desse contexto que se insere a questão da água. 
Por muito tempo considerada infinita e não valorável pela sua visível abundância, a água representa recurso natural de imprescindível utilidade para a humanidade, constituindo bem de valor econômico limitado na superfície terrestre, como recentemente reconhecido na doutrina jurídica ambiental comparada – dos 2,5% de água doce da Terra, 68,9% formam as calotas polares e geleiras, as quais são inacessíveis; 29,9% constituem as reservas de águas subterrâneas; em torno de 1% são, de fato, aproveitáveis. Além de viabilizar a sobrevivência humana, a água proporciona dignidade à vida dos indivíduos através do atendimento das necessidades mais básicas como higiene e saneamento. 
Essencial para a redução da pobreza e o desenvolvimento sustentável, a água tem sido o alvo de numerosas conferências e debates regionais, nacionais e internacionais focalizando uma enorme quantidade de temas relacionados com o assunto, basta mencionar as duas últimas acontecidas já no século atual: o Terceiro Fórum Mundial da Água, realizado em Kyoto, em Março de 2003 e a Cúpula da Água realizada em Johanesburgo em Agosto de 2002. De fato, não se pode conceber crescimento sem água. 
O aumento da demanda, devido à expansão industrial e da agricultura e ao crescimento populacional, torna-se um grande problema quando aliado à degradação qualitativa dos mananciais e à contínua alteração do ciclo hidrológico por causa do desmatamento e da urbanização. 
Tal fato agrava a tradicional situação de sua escassez em determinadas áreas do mundo, pois nunca deixaram de haver conflitos a respeito dos recursos hídricos – em maior ou menor escala – derivados das mentalidades antropocêntricas e patrimonialista imperantes. 
As recentes tendências apontam que três áreas principais correm risco de sofrer severo estresse de água até o ano de 2025: o Oriente Médio, a Ásia do Sul e a África. Identificam-se, não por acaso, com as regiões de constantes conflitos bélicos ou de grave questão social. Na maioria dos países do Oriente Próximo, a demanda de água ultrapassa em grande medida o abastecimento renovável. Estes problemas, a escassez de recursos e certas formas de degradação ambiental, são fatores determinantes de desestabilidade política ou dos conflitos violentos em nível local, regional e interestatal. Os líderes das nações do Oriente Médio, tanto do passado como do presente, têm declarado que a água é o fator que mais provavelmente levaria seus países à guerra. Diversos estudiosos do assunto como Shlomi Dinar, professor da Universidade de Columbia e membro da filial estadunidense da Cruz Verde Internacional, analisaram exaustivamente o tema. No caso do Sul da Ásia, o principal problema é o aumento descontrolado da população, causando diminuição da relação entre oferta e procura dos recursos hídricos. No continente africano, pode-se constatar que a questão ambiental, mormente a desertificação, conduzida menos pela ignorância dos aborígines do que pela necessidade de sobrevivência, é sem dúvida razão que contribui com o estresse hídrico. 
A crise da água, no entanto, ultrapassa os limites territoriais, pois a função ambiental desse recurso interfere nos processos em nível global. As águas estão em constante movimento (ciclo hidrológico), o que demonstra que o impacto de ações antrópicas localizadas têm ressonância mundial. Há aqüíferos subterrâneos que perpassam as fronteiras de vários países. Por isso, nenhum Estado pode se eximir da tarefa de garantir, através da conservação e preservação dos recursos hídricos, a qualidade de vida de seus povos e das futuras gerações. 
Chegando ao ponto principal deste ensaio, qual será o papel do Brasil na atual questão da água? 
É reconhecido internacionalmente que determinados países em desenvolvimento estão fazendo avanços construtivos em relação à gestão dos recursos da água. O gigante sul-americano é sem dúvida um dos expoentes da nova consciência ambiental (em comparação ao resto do mundo) motivado pela percepção de necessidade de preservação da vasta biodiversidade e da conservação dos “abundantes” recursos naturais (das águas doces, o Brasil detém aproximadamente 12% do total mundial, mas estes estão distribuídos de maneira bastante desigual. A Amazônia concentra 80% do total, enquanto o Nordeste é a região menos favorecida, sofrendo com secas perió dicas.). As realizações do Brasil no setor de água são significativas e isso tem o colocado como inovador e líder emergente nessa matéria. 
Desse modo, como pode este país efetivamente assumir a liderança na defesa dos recursos hídricos e por que deve fazê-lo? As ações do Brasil devem servir de exemplo para outros países, em outras palavras, deve se encarar a atuação brasileira interna da proteção das águas como modelo a ser seguido. Não é preciso dizer que esse comprometimento, com certeza, melhora a imagem do Brasil no exterior, favorecendo sua inserção política. Outra maneira de atuação é através da formação de grupo de pressão, composto por outros expressivos países em desenvolvimento, engajados com a questão da água, contra as ações poluidoras de países desenvolvidos e de suas respectivas empresas transnacionais. É nesse contexto que o direito assume lugar primordial na condução dos avanços na conservação dos recursos hídricos. Isto é, pode o direito ser instrumentalizado a serviço da proteção das águas. 
Neste âmbito de atuação, o Brasil tem um dos regimes jurídicos mais avançados do mundo. O moderno sistema jurídico de água envolve a implementação de normas internas de gestão e conservação considerando a água como bem ambiental, recurso natural limitado dotado de valor econômico, assegurando que sua gestão deva sempre proporcionar o uso múltiplo das águas, e estabelecendo a bacia hidrográfica como unidade territorial e a descentralização como tônica dominante para a concreção de Políticas Nacionais de Recursos Hídricos. 
Compreende também normas de garantia da tutela civil (indenização por danos), penal (responsabilidade criminal) e administrativa (multas e concessões de outorgas) em matéria de águas. Além disso, necessita de formas de efetivação do direito fundamental à água, o que envolve prestações positivas por parte do Estado como ações de saneamento básico, provimento de água potável de qualidade e em quantidade suficiente e a segurança de que em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais. 
O campo do Direito Internacional, por sua vez, não pode ficar defasado. O Brasil deve promover a conclusão de tratados multilaterais de combate à poluição hídrica e a efetivação da responsabilidade internacional dos Estados por danos causados. 
Também compete ao Brasil a ampliação das normas ambientais comunitárias de modo a harmonizar a legislação dos países em integração no que se refere à gestão e proteção dos recursos hídricos. Por fim, a toda a nação brasileira cabe lutar pelo aperfeiçoamento dos instrumentos de implementação do direito humano à água.






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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

::: Soluções para mudanças climáticas podem vir das cidades, dizem prefeitos :::



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As soluções para frear as mudanças climáticas podem partir de medidas locais, assumidas nas cidades, diante das dificuldades que os países enfrentam para chegarem a um acordo, disseram esta quinta-feira prefeitos de cidades de 90 países, no início de um encontro no México, às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima, prevista para o fim do mês, em Cancún (leste).

“Devemos dizer à comunidade internacional que é nas cidades que vamos vencer a batalha contra o aquecimento global”, disse Marcelo Ebrard, prefeito da Cidade do México, ao abrir o evento.

O prefeito mexicano pediu aos governos nacionais que façam um esforço maior para evitar que a próxima conferência da ONU (COP16) acabe adiando a assinatura de compromissos, como aconteceu no ano passado, em Copenhague.

Mais de 3.000 pessoas, entre prefeitos, legisladores e funcionários dos governos de mil cidades e comunidades locais, começaram as sessões da terceira assembleia da União de Cidades e Governos Locais (CGLU), que se estenderá até sábado.

No domingo, os prefeitos de 70 cidades – entre elas São Paulo, Paris e Los Angeles -, bem como representantes de pelo menos outras 30 cidades, assinarão na Cidade do México um pacto para reduzir as emissões de gases que causam o aquecimento global.

A agenda do encontro de prefeitos inclui, ainda, temas como os problemas de emprego criados pela crise financeira mundial e a qualidade de vida nas grandes cidades.

(Fonte: G1)



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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

::: Mudança climática pode provocar invernos mais frios, afirma estudo :::



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As mudanças climáticas poderão levar a invernos mais frios nas regiões do norte do planeta, de acordo com um estudo do Instituto Potsdam para Pesquisa do Impacto sobre o Clima publicado nesta terça-feira (16).

O principal autor do estudo, Vladimir Petoukhov, afirma que a diminuição do gelo marinho no Ártico oriental causa aquecimento regional dos níveis inferiores da atmosfera e pode levar a anomalias nas correntes atmosféricas, deflagrando um resfriamento geral dos continentes do norte.

“Essas anomalias podem triplicar a probabilidade de extremos de inverno frio na Europa e no norte da Ásia”, disse ele. “Invernos severos recentes, como o do ano passado ou o de 2005/2006, não são conflitantes com o painel do aquecimento global, mas suplementares.”

Petoukhov, cujo estudo se chama “Um elo entre a redução do gelo marinho de Barents-Kara e os extremos frios do inverno nos continentes do norte”, disse em um comunicado que o aquecimento do ar sobre o Mar de Barents-Kara parecia levar ventos frios invernais para a Europa.

“Isso não é o que se esperaria”, afirmou Petoukhov. “Quem quer que pense que a retração de um gelo marinho distante não o afete pode estar errado.”

O painel de cientistas do clima da Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que o aumento das temperaturas globais trará mais enchentes, secas, ondas de calor e a elevação do nível dos oceanos. (

Fonte: G1)

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::: Bric quer ampliar parcerias na agricultura, indústria, saúde e desastres naturais :::



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Os ministros das Relações Exteriores da China, Rússia e Índia, que integram com o Brasil o chamado grupo dos Bric (acrônimo que representa os quatro principais países emergentes), reuniram-se nesta segunda-feira (15) na cidade chinesa de Wuhan. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, não participou da reunião. Os chanceleres dos três países ratificaram a disposição de aprofundamento da cooperação em questões internacionais e regionais.

A ideia é elaborar ações de prevenção a desastres naturais, estímulos a programas agrícolas e de saúde pública, assim como ampliar as parcerias nas áreas da indústria e do comércio. As informações são da Xinhuan, agência oficial de notícias da China.

O chanceler chinês, Yang Jiechi, disse que os representantes dos três países, China, Rússia e Índia, tiveram posições idênticas em relação às perspectivas de cooperação regional. Segundo ele, com um trabalho de coordenação conjunto será possível ampliar as oportunidades de ação para o desenvolvimento e lidar com os desafios.

Para Jiechi , é importante que a Organização das Nações Unidas (ONU) participe desse trabalho conjunto. De acordo com ele, o mundo passa por mudanças profundas que alteram a ordem econômica e política e, por essa razão, é fundamental desenvolver o “sentido da igualdade e da democracia”.

A próxima reunião dos Bric ocorrerá em 2011, também na China. Os ministros das Relações Exteriores Sergei Lavrov (Rússia), S. M. Krishna (Índia) e Yang Jiechi (China) reiteraram a necessidade de ampliar os esforços para garantir mais segurança na Região Ásia-Pacífico. Segundo Jiechi, as disputas são saudáveis quando não há ameaças de prejuízos aos demais parceiros internacionais. 


(Fonte: Agência Brasil)


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terça-feira, 16 de novembro de 2010

::: Seminário de Consciência Ambiental 2010 :::



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Através da realização do Seminário de Consciência Ambiental 2010 – Reciclagem do Lixo Nosso de Cada Dia, que acontecerá nos dias 22, 23 e 24 de novembro próximo, vamos ressaltar que entre os principais méritos da reciclagem estão o de reduzir o volume de lixo de difícil degradação, o de contribuir para a economia de recursos naturais, o de prolongar a vida útil dos aterros sanitários, o de diminuir a poluição do solo, da água e do ar e o de evitar o desperdício, contribuindo para a preservação do meio ambiente


Seminário Ambiental mostrará técnica inédita para coleta de lixo hospitalar

            Lixo hospitalar é aquela porção que pode estar contaminada com vírus ou bactérias patogênicas das salas de cirurgias e curativos, das clínicas dentárias, dos laboratórios de análises, dos ambulatórios e veterinárias. Há necessidade de um cuidado especial no seu descarte e os custos de seu tratamento são elevados.  Por isso foi recebida com entusiasmo a técnica denominada “Pyrolix”, desenvolvida pelo pesquisador Artur Torres, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais. O Pyrolix reduz em até 90% o volume de resíduos a serem aterrados e evita a emissão de gases poluentes. O professor Artur Torres, que colocou em funcionamento um projeto-piloto baseado em seu invento, estará em Joinville no dia 24 de novembro, quando irá proferir palestra sobre o tema “Destinação do lixo hospitalar”. O Seminário de Consciência Ambiental, com enfoque na reciclagem do lixo, acontece na Câmara de Vereadores de Joinville, nos dias 22, 23 e 24 de novembro, na parte da manhã. O vereador Alodir Cristo explica que “a destinação do lixo transformou-se em questão prioritária nos principais países do mundo. No Brasil não é diferente e temos que encontrar alternativas inovadoras para enfrentar este problema. A título de exemplo, o Programa Nacional de Resíduos Sólidos proibirá, dentro de cinco anos, os aterros sanitários”.


Assessoria de imprensa  (Domingos Miranda – 9924-2499)  
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

::: Água no Brasil :::


 

 

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Em três grandes unidades hidrográficas: Amazonas, São Francisco e Paraná estão concentrados cerca de 80% da produção hídrica do país.

A interação do quadro climático com os aspectos geológicos dominam os excedentes hídricos que alimentam uma das mais extensas e densas redes de rios perenes do mundo.
Em três grandes unidades hidrográficas: Amazonas, São Francisco e Paraná estão concentrados cerca de 80% da produção hídrica do país. Estas bacias cobrem cerca de 72% do território brasileiro, dando-se destaque à Bacia Amazônica, que possui cerca de 57% da superfície do País.
Embora tamanha quantidade de água doce, há um grave problema de abastecimento no País, que é devido ao crescimento das localidades e à degradação da qualidade da água. O baixo nível tecnológico-organizacional está em condições primárias de uso, recebendo a contribuição da ocupação rural, que aumenta o desmatamento das bacias hidrográficas. O grande desenvolvimento dos processos erosivos do solo faz com que haja um empobrecimento de pastagens nativas e redução das reservas de águas do solo, assim produzindo a queda da produtividade natural.
O conhecimento das variações de tempo, espaço das chuvas, descargas dos rios, de fatores ambientais, sócio-culturais, condições de uso e conservação dos seus recursos naturais permitem planejar, evitar ou atenuar os efeitos do excesso ou da falta de água.
O Brasil possui a maior disponibilidade hídrica do planeta, ou seja, 13,8% do deflúvio médio mundial.
Fonte: WRI, 1998c e ANEEL, 1999.


Postado por: Monique Amin Ghanem

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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

::: Água e Desastres :::



"O IP realiza mais que análises ,
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de um mundo melhor" 

A ONU, como antecedente para a minimizar os desastres, lançou a Campanha Mundial de Redução de Desastres, orientada no sentido de mudar a nossa percepção e atitudes face aos desastres hidrometeorológicos.

O clima e os recursos hídricos podem ter um impacto devastador no desenvolvimento sócio-econômico e no bem-estar da Humanidade. Cientes desta realidade, os principais órgãos ambientais da ONU, cientistas e pesquisadores dos problemas gerados pelas mudanças climáticas, coincidiram em centralizar o foco das atenções do Dia Mundial da Água de 2004 na temática dos desastres. De acordo com a Organização Meteorológica Mundial – OMM, os eventos climáticos extremos, tais como furacões, tempestades, inundações e secas, provocam 75% das catástrofes, que se traduzem em perdas de milhares de vidas e ingentes danos econômicos aos países. A solução até agora encontrada, fora monitorar esses eventos e predizer as suas ocorrências, é a oportuna divulgação de informações com o objetivo de mitigar o impacto dos desastres sobre a vida cotidiana. 
A estratégia escolhida neste ano pela ONU é a de tratar o tema “Água e Desastres” com uma ênfase particular na ação antrópica e, de forma analítica, na ação da natureza. Este ano, certamente, resultará num acúmulo de informações que servirão para conhecer melhor como interagem estes dois universos e como podem ser minimizados os efeitos devastadores dos elementos. Mesmo com a universalização das informações, internacionalmente pouco se conhece sobre como age a sociedade civil nas crises locais e nos milhares de desastres que devastam comunidades inteiras. 
A ONU, como antecedente para a minimizar os desastres, lançou no ano passado a Campanha Mundial de Redução de Desastres, orientada no sentido de mudar a nossa percepção e atitudes face aos desastres hidrometeorológicos. Uma das conclusões dos debates levantados no Dia Mundial da Água de 2004 será, sem nenhuma dúvida, a incorporação da temática dos desastres nas Metas do Milênio da ONU. A falta de água atinge cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo e, se não forem adotadas medidas para conter o consumo, dentro de 25 anos cerca de 4 bilhões de indivíduos não terão água suficiente nem para as suas necessidades básicas. 
Quanto à participação brasileira no Dia Mundial da Água, a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destaca que um país que detém 11% da água doce do mundo não pode fracassar na tarefa de proteger e preservar os seus bens naturais. Para comemorar essa data foi planejado o Programa Água Doce que pretende levar água para a população do Semi-árido. Por sua vez, o Ministro das Cidades, Olívio Dutra, anunciou que no próximo mês de Abril o Governo enviará, finalmente, para o Congresso Nacional o tão esperado Projeto de Lei da nova Política Nacional de Saneamento. 
João Bosco Senra, Secretário de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, afirma que o Brasil pode comemorar o fato de a sociedade estar se envolvendo cada vez mais com as discussões sobre a conservação da água. Segundo Senra, a parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, que adotou a Água como tema da Campanha da Fraternidade deste ano, é uma prova do interesse nesse campo e acrescenta que o maior desafio do Brasil é acabar com a cultura de desperdício. Há três gerações, não se falava em poluição nem em cobrar pelo uso da água; a sociedade convivia com a cultura da abundância. Hoje, temos uma situação totalmente diferente. Além do esforço a ser realizado para não desperdiçar esse bem, a sociedade como um todo precisa trabalhar pela sua preservação, para garantir água de qualidade às futuras gerações. 
O Brasil desperdiça 40% da água potável destinada ao consumo humano. A média considerada ideal pela Organização das Nações Unidas é de 20%; na América Latina apenas Argentina e Chile apresentam índices menores. O nosso país enfrenta sérios problemas como a falta de saneamento e de tratamento de água, desperdício nos sistemas de distribuição e mau uso da água pelas pessoas. A área rural demanda esse bem como condição fundamental para o crescimento das suas atividades que, por razões estratégicas e de forma muito questionável, se transformou no eixo da balança comercial brasileira ao gerar divisas. 
Por René Capriles - Editor da ECO•21 Fonte: Eco 21 - www.eco21.com.br
 

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

::: Workshop de Gestão e Marketing Ambiental em Joinville no dia 19/11/2010 :::








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A Silva Porto Consultoria Ambiental e o IP Instituto de Pesquisas realizarão um Workshop de Gestão e Marketing Ambiental em Joinville no dia 19/11/2010, das 8:00h às 12:30h (material anexo).
O objetivo do evento é apresentar e discutir com os profissionais de marketing os desafios e oportunidades das empresas na chamada economia verde.
O workshop é fechado, apenas para convidados. Serão convidados os diretores, gerentes ou coordenadores de marketing de empresas da região selecionadas pela organização do evento. 
Temos uma vaga reservada para sua participação. A inscrição tem um valor simbólico de R$ 30,00, que será doado para a ONG ambiental Instituto Comar.
Se você tem interesse em participar, por gentileza, confirme sua inscrição até 16/11/2010, através do e-mail treinamento@silvaporto.com.br


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::: Convidamos você, nosso profissioinal, para participar de uma palestra :::



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Vamos realizar um maravilhoso evento para aprimorar o atendimento e desenvolver cada vez mais nossos profissionais, além de ser um momento de integração e união.
 
Evento Gratuito

Temas abordados:- Atendimento ao Cliente,
                           - Relacionamento com o Cliente,
                           - Abordagem,
                           - Postura,
                           - Comunicação
                           - Como vender em serviços?
                           - Como ser positivo em minha fala?
                           - Como fazer o melhor de mim no atendimento?
                           - Como fazer com que o cliente vire meu fã?



Esse convite é para todos os profissionais  Juntos faremos a diferança e alcançaremos o SUCESSO!!!


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terça-feira, 9 de novembro de 2010

::: Avaliação da Qualidade da Água :::




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Para se avaliar a qualidade ambiental como um todo, é preciso obter informações que estejam integradas entre os fatores bióticos e abióticos que regem o funcionamento do ecossistema. A avaliação de um ecossitema possui parâmetros físicos, químicos e biológicos.

I - Parâmetros Físicos e Químicos
 1.Variáveis Climatológicas
Os aspectos climatológicos de uma região influenciam diretamente o corpo d’água, provocando sensíveis alterações no seu metabolismo. Num período de maior precipitação pode ocorrer um aumento na turbidez em função do grande aporte de material que é carreado pelas chuvas para o corpo d’água em questão. O vento por sua vez pode provocar uma mistura na água, ocasionando uma ressuspensão de nutrientes das partes mais profundas. As variáveis climatológicas podem ser obtidas através de aparelhos como o pluviômetro (precipitação), termômetro, anemômetro (vento) e luxímetro ou actinógrafo (radiação solar). Uma solução prática na falta deste material é a obtenção dos dados numa estação climatológica próxima ao local de estudo.
 2.Variáveis Hidrológicas
 - Radiação Solar Subaquática
Da radiação que atinge a superfície da água, parte penetra e parte é refletida, voltando para a atmosfera. A quantidade de radiação refletida depende das condições da superfície da água (plana ou ondulada) e principalmente do ângulo de incidência da radiação sobre esta. Ao penetrar na coluna d’água, a radiação é submetida a profundas alterações, tanto na sua intensidade quanto na sua qualidade espectral. Estas alterações dependem de vários fatores: quantidade de material dissolvido e quantidade de material em suspensão. A primeira alteração sofrida é a mudança de direção devido à refração provocada pela redução da velocidade ao penetrar no meio líquido. Em seguida, parte da radiação é absorvida e transformada em outras formas de energia, por exemplo, química pela fotossíntese e calorífica pelo aquecimento da água. Outra parte da radiação sofre dispersão devido ao "choque" com partículas suspensas ou dissolvidas na água. Assim, a absorção e a dispersão são os dois fatores principais, responsáveis pela atenuação da radiação com a profundidade nos ecossistemas aquáticos. A determinação da radiação solar (na superfície e subaquática) pode ser feita através de um aparelho denominado "Quanta-Meter".
- Zona Eufótica e Transparência da Água
A transparência da coluna d’água pode variar desde alguns centímetros até dezenas de metros. Essa região da coluna d’água é denominada zona eufótica e sua extensão depende, principalmente, da capacidade do meio em atenuar a radiação subaquática. O limite inferior da zona eufótica é geralmente assumido como sendo aquela profundidade onde a intensidade da radiação corresponde a 1% da que atinge a superfície. Do ponto de vista óptico, a transparência da água pode ser considerada o oposto da turbidez. Sua avaliação de maneira mais simples é feita através de um disco branco de 20 a 30 cm de diâmetro, denominado disco de Secchi. A medida é obtida mergulhando-se o disco branco no lado da sombra do barco, através de uma corda marcada. A profundidade de desaparecimento do disco de Secchi corresponde àquela profundidade na qual a radiação refletida do disco não é mais sensível ao olho humano. A profundidade obtida em metros é denominada transparência de disco de Secchi.
- Temperatura da Água
Nos ecossistemas aquáticos continentais, a quase totalidade da propagação do calor ocorre por transporte de massa d’água, sendo a eficiência deste em função da ausência ou presença de camadas de diferentes densidades. Em lagos que apresentam temperaturas uniformes em toda a coluna, a propagação do calor através de toda a massa líquida pode ocorrer de maneira bastante eficiente, uma vez que a densidade da água nessas condições é praticamente igual em todas as profundidades, sendo o vento o agente fornecedor da energia indispensável para a mistura das massas d’água. Por outro lado, quando as diferenças de temperatura geram camadas d’água com diferentes densidades, que em si já formam uma barreira física, impedindo que se misturem, e se a energia do vento não for suficiente para misturá-las, o calor não se distribui uniformemente, criando a condição de estabilidade térmica. Quando ocorre este fenômeno, o ecossistema aquático está estratificado termicamente. Os estratos formados freqüentemente estão diferenciados física, química e biologicamente.
Para as medidas de temperatura, podem ser utilizados termômetros simples de mercúrio ou aparelhos mais sofisticados como o "Termistor", que pode registrar diretamente a temperatura das várias profundidades na coluna d’água. Estas medidas devem ser realizadas no próprio local de coleta.
 3. Oxigênio dissolvido
A determinação do oxigênio dissolvido é de fundamental importância para avaliar as condições naturais da água e detectar impactos ambientais como eutrofização e poluição orgânica.
Do ponto de vista ecológico, o oxigênio dissolvido é uma variável extremamente importante, pois é necessário para a respiração da maioria dos organismos que habitam o meio aquático. Geralmente o oxigênio dissolvido se reduz ou desaparece, quando a água recebe grandes quantidades de substâncias orgânicas biodegradáveis encontradas, por exemplo, no esgoto doméstico, em certos resíduos industriais, no vinhoto, e outros. Os resíduos orgânicos despejados nos corpos d’água são decompostos por microorganismos que se utilizam do oxigênio na respiração. Assim, quanto maior a carga de matéria orgânica, maior o número de microorganismos decompositores e, conseqüentemente, maior o consumo de oxigênio. A morte de peixes em rios poluídos se deve, portanto, à ausência de oxigênio e não à presença de substâncias tóxicas.
A determinação do oxigênio dissolvido na água pode ser feita através do método "Winkler" ou eletrométrico.
 4. PH e alcalinidade
O termo pH (potencial hidrogeniônico) é usado universalmente para expressar o grau de acidez ou basicidade de uma solução, ou seja, é o modo de expressar a concentração de íons de hidrogênio nessa solução. A escala de pH é constituída de uma série de números variando de 0 a 14, os quais denotam vários graus de acidez ou alcalinidade. Valores abaixo de 7 e próximos de zero indicam aumento de acidez, enquanto valores de 7 a 14 indicam aumento da basicidade.
As medidas de pH são de extrema utilidade, pois fornecem inúmeras informações a respeito da qualidade da água. As águas superficiais possuem um pH entre 4 e 9. As vezes são ligeiramente alcalinas devido à presença de carbonatos e bicarbonatos. Naturalmente, nesses casos, o pH reflete o tipo de solo por onde a água percorre. Em lagoas com grande população de algas, nos dias ensolarados, o pH pode subir muito, chegando a 9 ou até mais. Isso porque as algas, ao realizarem fotossíntese, retiram muito gás carbônico, que é a principal fonte natural de acidez da água. Geralmente um pH muito ácido ou muito alcalino está associado à presença de despejos industriais. A determinação do pH é feita através do método eletrométrico, utilizando-se para isso um peagâmetro digital.
A alcalinidade representa a capacidade que um sistema aquoso tem de neutralizar (tamponar) ácidos a ele adicionados. Esta capacidade depende de alguns compostos, principalmente bicarbonatos, carbonatos e hidróxidos. A alcalinidade é determinada através da titulação.
 5. Condutividade Elétrica
A condutividade elétrica é a capacidade que a água possui de conduzir corrente elétrica. Este parâmetro está relacionado com a presença de íons dissolvidos na água, que são partículas carregadas eletricamente. Quanto maior for a quantidade de íons dissolvidos, maior será a condutividade elétrica da água. Em águas continentais, os íons diretamente responsáveis pelos valores da condutividade são, entre outros, o cálcio, o magnésio, o potássio, o sódio, carbonatos, carbonetos, sulfatos e cloretos. O parâmetro condutividade elétrica não determina, especificamente, quais os íons que estão presentes em determinada amostra de água, mas pode contribuir para possíveis reconhecimentos de impactos ambientais que ocorram na bacia de drenagem ocasionados por lançamentos de resíduos industriais, mineração, esgotos, etc.
A condutividade elétrica da água pode variar de acordo com a temperatura e a concentração total de substâncias ionizadas dissolvidas. Em águas cujos valores de pH se localizam nas faixas extremas (pH>9 ou pH< 5), os valores de condutividade são devidos apenas às altas concentrações de poucos íons em solução, dentre os quais os mais freqüentes são o H+ e o OH-.
A determinação da condutividade pode ser feita através do método eletrométrico, utilizando-se para isso um condutivímetro digital.
 6. Demanda Biológica do Oxigênio (DBO) e Demanda Química do Oxigênio (DQO)
A expressão Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), utilizada para exprimir o valor da poluição produzida por matéria orgânica oxidável biologicamente, corresponde à quantidade de oxigênio que é consumida pelos microorganismos do esgoto ou águas poluídas, na oxidação biológica, quando mantida a uma dada temperatura por um espaço de tempo convencionado. Essa demanda pode ser suficientemente grande, para consumir todo o oxigênio dissolvido da água, o que condiciona a morte de todos os organismos aeróbios de respiração subaquática.
O teste de Demanda Química de Oxigênio (DQO) baseia-se no fato de que todos os compostos orgânicos, com poucas exceções, podem ser oxidados pela ação de um agente oxidante forte em meio ácido. Uma das limitações entretanto é o fato de que o teste não diferencia matéria orgânica biodegradável e matéria orgânica não-biodegradável, a primeira determinada pelo teste de DBO. A vantagem é o tempo de teste, realizado em poucas horas, enquanto o teste de DBO requer no mínimo 5 dias (período de incubação).
 7. Material em Suspensão
Como o próprio nome já diz, o material em suspensão é o material particulado não dissolvido, encontrado suspenso no corpo d’água, composto por substâncias inorgânicas e orgânicas, incluindo-se aí os organismos planctônicos (fito e zooplâncton). Sua principal influência é na diminuição na transparência da água, impedindo a penetração da luz.
Os valores para o material em suspensão podem ser obtidos através da filtragem da água com a utilização de filtros especiais e posterior análise espectrofotométrica.
 8. Compostos de Nitrogênio e Fósforo
As águas naturais, em geral, contém nitratos em solução e, além disso, principalmente tratando-se de águas que recebem esgotos, podem conter quantidades variáveis de compostos mais complexos, ou menos oxidados, tais como: compostos orgânicos quaternários, amônia e nitritos. Em geral, a presença destes denuncia a existência de poluição recente, uma vez que essas substâncias são oxidadas rapidamente na água, graças principalmente à presença de bactérias nitrificantes. Por essa razão, constituem um importante índice da presença de despejos orgânicos recentes.
Os compostos de fósforo são um dos mais importantes fatores limitantes à vida dos organismos aquáticos e a sua economia, em uma massa d’água, é de importância fundamental no controle ecológico das algas. Despejos orgânicos, especialmente esgotos domésticos, bem como alguns tipos de despejos industriais, podem enriquecer as águas com esse elemento.
 II - Parâmetros Biológicos:
 1. Coliformes
O rio é habitado, normalmente, por muitos tipos de bactérias, assim como por várias espécies de algas e de peixes. Essas bactérias são importantíssimas porque, alimentando-se de matérias orgânicas, são elas que consomem toda a carga poluidora que lhe é lançada, sendo assim as principais responsáveis pela auto-depuração, ou seja, limpeza do rio.
Porém, quando o rio recebe esgotos, ele passa a conter outros tipos de bactérias que não são da água e que podem ou não causar doenças às pessoas que beberem dessa água. Um grupo importante, dentre elas, é o grupo das bactérias coliformes.
Bactérias coliformes não causam doenças. Elas, ao contrário, vivem no interior do intestino de todos nós, auxiliando a nossa digestão. É claro que nossas fezes contém um número astronômico dessas bactérias: cerca de 200 bilhões de coliformes são eliminados por cada um de nós, todos os dias. Isso tem uma grande importância para a avaliação da qualidade da água dos rios: suas águas recebem esgotos, fatalmente receberão coliformes.
A presença das bactérias coliformes na água de um rio significa, pois, que esse rio recebeu matérias fecais, ou esgotos. Por outro lado, são as fezes das pessoas doentes que transportam, para as águas ou para o solo, os micróbios causadores de doenças. Assim, se a água recebe fezes, ela pode muito bem estar recebendo micróbios patogênicos. Por isso, a presença de coliformes na água indica a presença de fezes e, portanto, a possível presença de seres patogênicos.
 2. Comunidade planctônica
O conjunto de alterações que ocorrem num reservatório, ao longo de uma escala temporal variada, desencadeiam diferentes respostas por parte da comunidade planctônica, que podem ser utilizadas como parâmetros em estudos limnológicos. A utilização da comunidade fitoplanctônica como bioindicadora de um ecossistema aquático se fundamenta na avaliação da base de uma cadeia alimentar, na qual os efeitos oriundos das alterações ambientais serão refletidos em todos os seus componentes e, conseqüentemente, no bioma como um todo. Mudanças na dinâmica da comunidade fitoplanctônica são reflexos das alterações físicas, químicas e/ou biológicas que ocorrem num corpo d’água.
 Principais Doenças Relacionadas com a Água
Por ingestão de água contaminada:
  • Cólera;
  • Disenteria amebiana;
  • Disenteria bacilar;
  • Febre tifóide e paratifóide;
  • Gastroenterite;
  • Giardise;
  • Hepatite infecciosa;
  • Leptospirose;
  • Paralisia infantil;
  • Salmonelose. 
Por contato com água contaminada:
  • Escabiose  (doença parasitária cutânea conhecida como Sarna);
  • Tracoma (mais frequente nas zonas rurais);
  • Verminoses, tendo a água como um estágio do ciclo;
  • Esquistossomose. 
Por meio de insetos que se desenvolvem na água:
  • Dengue;
  • Febre Amarela;
  • Filariose;
  • Malária; 
 Cólera, febre tifóide e paratifóide são as doenças mais freqüentemente ocasionadas por águas contaminadas e penetram no organismo via cutâneo–mucosa como é o caso de via oral.

Redação Ambiente Brasil


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