quinta-feira, 30 de junho de 2011

::: Reunião do Núcleo de Meio Ambiente da ACIJ :::

 
 
"O IP realiza mais que análises ,
auxilia no desenvolvimento
de um mundo melhor"
 
 
Hoje, dia 30/06, o IP - Instituto de Pesquisas, participará da Reunião do Núcleo de Meio Ambiente da ACIJ para apresentar o laboratório, nossas análises, inovação, tecnologia.

Postado por: Monique Amin Ghanem
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quarta-feira, 22 de junho de 2011

::: Balanço Social Ip - Exercício 2010 :::



O IP realiza mais que análises ,
auxilia no desenvolvimento
de um mundo melhor"
 


“O IP Instituto de Pesquisas tem como propósito estratégico a implementação de ações de sustentabilidade tanto internamente como externamente com o objetivo de auxiliar suas partes interessadas a alcançarem níveis de excelência em suas realizações. O IP se envolve estrategicamente na transformação positiva da região de Joinville, interage com o governo local tendo como objetivo instruir, conscientizar e sensibilizar às diversas causas ambientais e de saúde vivenciadas em seu cotidiano. A participação do IP nas associações empresariais de Joinville demonstra sua sintonia associativa no engrandecimento comunitário e empresarial. Os números encontrados no ano de 2010 refletem as ações de interação do IP com o seu entorno e comprova o seu desenvolvimento baseado nos valores e princípios do IP. A transparência da empresa em suas ações e resultados é uma das características mais importantes de sua gestão e envolve a participação de todos os seus profissionais, buscando assim a mobilização de todos os profissionais ao êxito de suas estratégias.

Entendemos que o Balanço Social seja uma ferramenta importante para apresentar no nosso contínuo comprometimento com a sustentabilidade do negócio de forma alinhada e equilibrada frente às dimensões sociais e ambientais inerentes a qualquer atividade econômica.

É com imenso prazer que compartilhamos com todos os nossos profissionais, clientes, fornecedores, comunidade e demais partes interessadas, o nosso Balanço Social – Ano Base 2010.
O Balanço Social do IP – Instituto de Pesquisa 2010 pode ser acessado mediante o link disponibilizado a seguir.

http://bit.ly/meqC52
O IP – Instituto de Pesquisas tem compromisso com o futuro das próximas gerações. Respeitamos a vida e estamos criando um mundo melhor todos os dias ... este é o nosso propósito!”

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terça-feira, 21 de junho de 2011

::: China afirma que ‘boom’ econômico fez meio ambiente pagar alto preço :::


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O governo da China reconheceu nesta sexta-feira (3) que o boom econômico vivido no país nos últimos anos fez o meio ambiente local pagar um alto preço.
De acordo com a vice-ministra de Meio Ambiente, Li Ganjie, mais da metade das cidades chinesas são atualmente afetadas por chuva ácida e um sexto dos principais rios estão poluídos, com água imprópria inclusive para agricultura.
A degradação ambiental que acompanhou o crescimento vertiginoso da China emergiu como uma das principais falhas do país, o que ocasionou protestos contra a incapacidade notória de Pequim em combater o problema de forma eficaz.
O governo tem prometido limpar seu ambiente contaminado, mas não parece corresponder com recursos e vontade política para cumprir as ordens. “A situação ambiental global ainda é muito grave, com muitas dificuldades e desafios”, afirmou a vice-ministra.
Segundo Li Ganjie, as águas de cidades emergentes como Xangai, Tianjin e Guangzhou foram classificadas como muito poluídas, com a existência de pequenos trechos limpos nos arredores da ilha turística de Hainan.
O monitoramento da poluição apontou que 16,4% dos principais rios da China foram classificados com notas baixas, o que significa que não atingem sequer os níveis necessários para irrigação agrícola. Apenas 3,6% dos 471 municípios monitorados têm as melhores notas para a limpeza do ar e houve uma perda contínua de biodiversidade em todo o país, acrescentou a vice-ministra.
Metais pesados – A poluição por metais pesados é uma preocupação particular, disse a representante do governo. Maior consumidor e produtor de chumbo, a China tem se esforçado para conter as emissões da indústria sob uma regulamentação ambiental. A intoxicação de crianças por essas substâncias tem despertado a ira do público e resultou em protestos violentos.
 
 (Fonte: Globo Natureza)
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sexta-feira, 17 de junho de 2011

::: Brasileiros desenvolvem bioquerosene de aviação :::



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O Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e o Instituto Militar de Engenharia (IME) são parceiros em dois pedidos de patentes para um processo inédito na fabricação de biocombustíveis para aviação.

Bioquerosene

Derivado do petróleo, com alto preço no mercado internacional, o querosene de aviação virou foco da estratégia de substituição por biocombustíveis em países como o Brasil e os Estados Unidos.

O interesse comum dos dois países por desenvolver o bioquerosene foi formalizado em um convênio, assinado em Brasília, em Março, durante a visita do presidente Barak Obama.

Em todo o mundo várias empresas e centros de tecnologia também buscam caminhos para o desenvolvimento desse novo biocombustível.

Isso realça a importância do avanço obtido pelos pesquisadores brasileiros, que tornam mais próxima essa realidade, com tecnologias inéditas.

Biomassa não-alimentar

Ao contrário da maioria dos outros estudos, que usam o etanol de cana-de-açúcar ou oleaginosas, usadas também para produção de biodiesel, esses trabalhos utilizam biomassas que não entram na esfera alimentar, tais como cascas de frutos cítricos.

A descoberta foi feita a partir das pesquisas do estudante de doutorado Flávio dos Reis Gonçalves, desenvolvidas na área de Catálise e Processos Químicos, sob orientação de Marco Fraga, do INT, e Luiz Eduardo Pizarro Borges, do IME.

Já com os dois pedidos de patentes dos novos processos catalíticos em mãos, o grupo busca agora o apoio de empresas ou setores da aviação civil ou militar, para realização dos testes de campo.

Além de não concorrer com a produção de alimentos, Flávio Gonçalves destaca que a matéria-prima utilizada pode ser obtida de subprodutos de processos industriais envolvendo uma série de biomassas.

Ao contrário das oleaginosas mais utilizadas para produção do biocombustível, como o pinhão-manso, o insumo não necessita de novas plantações, nem de estudos ou testes de produção.

Biocombustível de aviação

O bioquerosene tem algumas características que tornam seu controle de qualidade mais rigoroso que o de outros biocombustíveis.

Há um fator de risco muito elevado no biocombustível de aviação porque a maioria dos combustíveis tende a congelar nas baixíssimas temperaturas das altitudes a que os aviões são submetidos.

Assim, como o querosene de aviação tradicional, o biocombustível precisa ter o mesmo ponto de congelamento em níveis inferiores a essas temperaturas. Esses parâmetros já foram testados em laboratório com sucesso.

Resta agora apoio de empresas para o teste em aviões. É preciso garantir o funcionamento das turbinas, sem falhas, o que requer um combustível com elevado grau de qualidade.

As vantagens, no entanto, são muitas, além de vir de fonte renovável e sustentável, o processo verde de produção do biocombustível reduz a geração de gases causadores de efeito estufa.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

::: Controle do aquecimento global pede redução de contaminação do ar :::



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Conter o aquecimento global abaixo dos 2ºC requer reduzir as emissões de CO2, mas também generalizar as medidas de luta contra a contaminação do ar (ozônio e fuligem), segundo estudo internacional.
Uma “ação rápida” contra essa contaminação, além de ser benéfica para a saúde, contribuiria para “limitar a curto prazo o aumento das temperaturas”, destacou esta análise do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
O “carbono negro”, formado por partículas presentes na fuligem e emitida por veículos, incêndios florestais e certas instalações industriais, além do ozônio troposférico, principal componente da poluição urbana, contribuem para o aquecimento global.
O ozônio troposférico (de baixa altitude), que se forma a partir de outros gases, como o metano, é o terceiro gás causador do efeito estufa, atrás do dióxido de carbono (CO2) e do metano.
O estudo recomenda a adoção de medidas como a recuperação do metano nos setores de carvão, gás e petróleo, utilizando sistemas de combustão mais limpos, filtros para as partículas emitidas pelos veículos a diesel e a proibição de queimar ao ar livre refugos agrícolas.
Os cientistas chegaram à conclusão de que a combinação de medidas contra o “carbono negro”, o metano e o CO2 aumenta as chances de manter o aquecimento global abaixo dos 2°C, meta fixada pela comunidade internacional.
O estudo foi apresentado em Bonn (Alemanha), onde se celebra até sexta-feira uma reunião da ONU preparatória para a próxima grande conferência sobre o clima, no fim do ano, em Durban (África do Sul). (Fonte: Portal iG)

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terça-feira, 14 de junho de 2011

::: Brasil poderá ser potência mundial em energia limpa :::



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Com quase metade da matriz energética composta por fontes renováveis, o Brasil tem potencial para ampliar a produção de energia limpa e tornar-se uma potência energética mundial, disse o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rosseto. “O País está em uma posição estratégica excepcional, tem terra, água, sol, capacidade de trabalho, tecnologia e vontade de colocar esses recursos a serviço da sociedade”, ressaltou.
De acordo com Rosseto, que participou do seminário Sustentar XXI, realizado nesta quinta-feira (9) pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, neste momento a Petrobras produz etanol e biodiesel em 14 usinas, uma delas em Moçambique, na África. Nos próximos dois anos, a empresa planeja iniciar a comercialização do biocombustível para avião. “No momento, já sabemos fazer o produto em laboratório e em planta-piloto, só não temos ainda competitividade econômica”, disse.
O executivo da Petrobras disse ainda que o Brasil pode praticamente dobrar sua capacidade de produção de etanol sem necessidade de utilizar novas terras. Segundo ele, hoje a produtividade brasileira é de 7 mil a 7,5 mil litros por hectare de cana, mas pode chegar a 12 mil litros somente com a utilização de novas tecnologias. “É possível aumentar a produção a partir do uso do bagaço da cana, com o açúcar das fibras de celulose”, explicou.
Energia eólica – Outra fonte promissora de geração elétrica ainda pouco explorada no Brasil é a eólica. De acordo com o diretor-presidente da Suzlon Energia Eólica do Brasil, Arthur Lavieri, essa fonte, além de abundante, é economicamente viável. Segundo disse, no último leilão realizado pelo governo para compra de energia, a eólica foi a segunda mais barata. “Perde só para as megausinas hidrelétricas”, garantiu. Nessa comparação, fica 15% mais cara.
Lavieri explicou ainda que o potencial brasileiro de geração de energia a partir dos ventos é de 350 mil megawatts. Atualmente, todo o parque gerador instalado no País produz 113 mil megawatts. “O Brasil poderá ser uma megapotência em energia renovável”, assegurou.
Apesar dessa enorme capacidade, a energia eólica contribui com menos de 1% da energia produzida no Brasil, com uma produção de apenas mil megawatts. A meta do setor é chegar a 5 mil megawatts em 2013. Para 2020, o projeto é responder por 10% do total.
De acordo com Lavieri, na Dinamarca a geração eólica pode atingir 53% do total, enquanto na Espanha pode responder por 44%, dependendo dos meses. Ele lembrou ainda que a Alemanha comprometeu-se a fechar suas usinas nucleares até 2022 e investir nas fontes solar e eólica.
Demanda crescente – Os participantes do seminário também ressaltaram que a demanda por energia nos próximos anos crescerá vertiginosamente. Somente no Brasil, em 2020 o consumo pode estar 60% superior ao atual. No mundo, 20% da população ainda vivem sem acesso ao serviço, o que corresponde a cerca de 1,5 bilhão de pessoas.
Durante o seminário, o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), lançou o programa Parlamento Zero, que prevê o plantio de 22 mil árvores em vários locais do País. Segundo estudos técnicos, esse número é suficiente para neutralizar a emissão de gases causadores de efeito estufa resultante das atividades da Câmara e do Senado. (Fonte: Agência Câmara)

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

::: Mudanças climáticas afetam produção de alimentos; ONG prevê que haverá impacto até nos preços :::


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O prato típico do brasileiro, o arroz com feijão, é muito recomendado pelos nutricionistas por ser rico em carboidratos, sais minerais, vitaminas e fibras. Mas essa tradição pode estar com os dias contados por causa das mudanças climáticas.
Dados apresentados pelo presidente da Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê, na Bahia, Walterney Dourado Rodrigues, podem dar uma ideia do porquê. Ele explica que o município já produziu, no passado, 3 milhões de sacas de feijão e, hoje, os agricultores colhem abaixo de 10% desse valor.
“Isso devido a vários fatores, principalmente pelos climáticos. Nos últimos anos, houve uma queda na quantidade de chuvas e, além disso, uma má distribuição de chuvas. Todo ano nós estamos diminuindo a área de plantio de feijão”, acrescenta.
O município baiano é reconhecido pelo grande potencial agrícola e agropecuário, tendo recebido o título de Cidade do Feijão pelas grandes safras colhidas nas décadas de 1980 e 1990. Mas a lembrança dos tempos áureos como primeiro produtor de feijão do Nordeste e o segundo do país ficou para trás. Hoje, só restam dívidas.
“Nós temos mais de 6 mil agricultores, hoje, com débito na dívida ativa [da União] e mais 6 mil com débito direto no Banco do Brasil. Tudo que se planta hoje é com recursos próprios”, desabafa.
A engenheira agrônoma da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina Dione Nery Benevenutti diz que as mudanças climáticas alteraram em muito a produção do arroz em Garuva. “Com certeza, essas mudanças climáticas estão acarretando muito o prejuízo na cultura do arroz e, em 2010, tivemos temperatura de 40 ºC. Isso acarretou uma queda de mais ou menos 20% na produtividade da cultura do arroz irrigado”, afirma Dione.
O secretário nacional de Mudança Climática do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Assad, diz que o governo está promovendo ações para a implementação de uma política de redução de gases de efeito estufa. “Estamos lançando o Plano Setorial da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono. Isso implica melhorar as pastagens brasileiras, integrar a lavoura à pecuária, reduzir as emissões e capturar mais carbono, incentivar o plantio direto para as culturas de grãos e o feijão será um dos principais beneficiados. Com isso, mantendo mais água no solo”, explica. De acordo com Assad, a estimativa é que, até dezembro, estejam concluídos outros sete planos setoriais previstos no decreto de regulamentação da Política do Clima.
A organização não governamental britânica Oxfam estima que os preços de alimentos básicos, como arroz e feijão, devem mais do que dobrar em 20 anos, a não ser que os líderes mundiais promovam reformas. Até 2030, o custo médio de colheitas consideradas importantes para a alimentação da população mundial vai aumentar entre 120% e 180%. Metade do aumento desses custos, de acordo com a ONG, deverá ser creditada às mudanças climáticas. (Fonte: Deogracia Pinto/ Radiobrás)
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quarta-feira, 8 de junho de 2011

::: Rochas antigas guardam alerta sobre efeitos do aquecimento :::

 
 
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O carbono vem sendo liberado na atmosfera terrestre dez vezes mais rapidamente hoje do que durante um evento dramático ocorrido 56 milhões de anos atrás e que fez a temperatura do planeta aumentar em pelo menos cinco graus Celsius, segundo um estudo publicado na revista Nature Geoscience.
Geólogos afirmam que esta não é uma boa notícia porque o Máximo Termal do Paleoceno-Eoceno (PETM, na sigla em inglês), pode ter sido um ensaio pré-histórico de um futuro evento de mudança climática que poderia ser mais abrupto e mais danoso.
“Uma vez que estamos liberando dióxido de carbono (CO2) na atmosfera a uma taxa dez vezes superior à do PETM, isto significa que o sistema climático está tendo que se ajustar a uma perturbação muito mais intensa”, explicou Lee Kump, professor da Universidade Penn State, co-autor do estudo, divulgado este domingo.
Segundo a pesquisa, o PETM se estendeu por um período de dez a vinte mil anos.
Isto corresponde a uma piscadela no tempo geológico, mas durou o suficiente para levar plantas e animais a se adaptarem. Uma parte significativa da vida marinha teria sido extinta.
O que preocupa os cientistas é que uma versão acelerada deste cenário está acontecendo na atualidade.
“Uma vez que a vida é tão sensível às taxas de mudança quanto ao volume absoluto da mudança, é provável que a queima de combustíveis fósseis esteja perturbando os ecossistemas naturais em uma escala global de uma forma que pode ter pouca precedência na história terrestre”, explicou Kump por e-mail.
Segundo cientistas da ONU, a menos que as emissões de CO2 diminuam drasticamente, as temperaturas médias globais poderão aumentar entre 4º e 5º Celsius até 2100, condensando o PETM a uma escala de centenas, ao invés de milhares de anos.
Se o PETM foi uma “compressão” de mudança climática e o asteroide que extinguiu os dinossauros 10 milhões de anos foi um “golpe”, estamos “provavelmente mais perto do golpe do que da compressão”, comparou Kump.
Os geólogos já sabiam que uma liberação maciça de carbono provocou o PETM, mas a origem deste carbono, a quantidade exata liberada e a que velocidade ainda são temas de especulação.
Parte do problema é que as amostras de rocha e sedimentos de áreas que formaram o fundo do mar há 55,9 milhões de anos estão, quase sempre, altamente comprimidos em uma área de, no máximo, um metro, e por isso, são difíceis de ler.
Kump e seus colegas, no entanto, analisaram um local perto de Spitsbergen, na Noruega – escavada por um empreendimento de mineração de carvão -, onde o registro de PETM tem 150 metros de espessura e, portanto, está repleto de pistas geológicas frescas.
O local revelou que as emissões de carbono durante o período de aquecimento de 20.000 anos não ultrapassou o 1,7 bilhão de toneladas métricas ao ano, menos do que se pensava anteriormente.
Comparativamente, as emissões recentes de carbono produzidas pela queima de combustíveis fósseis geram uma média superior a oito bilhões de toneladas, sendo que em 2010 ocorreu a maior liberação já registrada.
A descoberta “dá apoio adicional à ideia de que é a taxa rápida com que estamos liberando carbono que é tão perigoso, além do grande volume envolvido”, disse o professor Bryan Lovell, da Universidade de Cambridge.
Segundo ele, o planeta precisou de 100.000 a 200.000 anos para voltar a ter condições semelhantes àquelas que prevaleceram antes da ocorrência da emissão maciça e repentina de carbono.
O estudo também sustenta a teoria de que o PETM foi provocado pela liberação – provavelmente devido à atividade vulcânica – do metano preso abaixo do leito marinho na forma de hidratos de gás. (Fonte: Portal iG)

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terça-feira, 7 de junho de 2011

::: Brasil vai renovar frota de caminhões e ônibus para diminuir poluição do ar :::


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O Brasil vai começar a renovar a frota de caminhões e de ônibus pra diminuir a poluição do ar. Faltam sete meses para as regras novas entrarem em vigor. Mas nem todo mundo está preparado para a mudança.
Fumaça preta não é só feio, faz mal à saúde. Dois milhões de pessoas morrem por ano, no mundo, por problemas provocados pela poluição do ar. Só na cidade de São Paulo, são 4 mil.
O Brasil decidiu reduzir a poluição em 80%, com óleo diesel mais limpo e ônibus e caminhões mais eficientes.
A regra, prevista para 2009, ficou para 2012.
Os veículos fabricados nesses três anos e que ainda poluem muito vão rodar por três décadas. O laboratório de Poluição da USP calculou o prejuízo. “A gente calcula que até 2040 nós vamos ter provocado a mortalidade prematura de 14 mil brasileiros”, disse o diretor do laboratório de poluição da USP, Paulo Saldiva.
Faltam sete meses para o novo prazo. A Petrobras já produz o S-50, o diesel com menos enxofre. E partir de primeiro de janeiro, por lei, todo caminhão vai sair de fábrica com motor que polui menos e precisa do diesel limpo. O óleo vendido hoje não vai servir.
“O que vai acontecer são falhas no sistema em função do excesso de emissão de poluentes. Se ele tem 330 cavalos, ele vai cair pela metade a potência”, explicou o gerente de marketing Luis Chain.
Mas o plano de começar a reduzir a poluição no início do ano que vem pode encontrar problemas no meio do caminho. Para que o diesel limpo chegue aos motores modernos, é preciso que os caminhoneiros que cortam o Brasil encontrem onde abastecer.
No país inteiro, 14 mil postos vendem diesel. Apenas 300 estão prontos para oferecer o S-50. Para armazenar o combustível, a maior parte dos postos precisa de um tanque extra e isso custa pelo menos R$ 80 mil.
O presidente do Sindicato dos Postos de São Paulo, José Alberto Gouveia, diz que no estado ninguém vai ter o novo diesel em janeiro do ano que vem.
“Se tudo correr muito bem, daqui quatro, cinco anos os postos talvez tenham interesse em vender esse produto”, afirmou.
Ele usa a lógica do caminhoneiro. Os veículos novos ainda serão poucos. E os antigos, até podem ser abastecidos com o diesel limpo. A Petrobras ainda não tem uma estimativa, mas o preço deve ser maior.
(Fonte: G1)
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segunda-feira, 6 de junho de 2011

::: América Latina tem maior biodiversidade preservada do mundo :::






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A América Latina e o Caribe concentram a maior extensão no mundo de florestas dedicadas à conservação da biodiversidade, com 26% dos 366 milhões de hectares destinados a esta função em nível global, informou nesta terça-feira (24) a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Por ocasião do Dia Mundial da Biodiversidade, promovido em 22 de maio, a FAO destacou nesta terça-feira que a América do Sul, a América Central, o México e o Caribe acolhem mais de 97 milhões de hectares cuja principal função é conservar a diversidade biológica.
“Bilhões de pessoas dependem das florestas, e cada um dos habitantes do planeta se beneficia delas”, informou em comunicado o oficial encarregado do Escritório Regional da FAO para a América Latina e o Caribe, Alan Bojanic.
“A biodiversidade das florestas é fonte de alimentos e remédios e dezenas de produtos madeireiros e não madeireiros”, afirmou Bojanic. A organização destacou que as florestas representam “um dos depósitos mais importantes de diversidade biológica terrestre” e cumprem, além disso, um importante papel na retenção de carbono e na redução das emissões de gases do efeito estufa.
“A perda da diversidade florestal implica menores oportunidades de obter remédios, alimentos, matérias-primas e empregos. Em uma palavra: bem-estar”, resumiu Bojanic. Segundo dados da FAO, a área florestal dedicada à conservação da biodiversidade aumentou em mais de 95 milhões de hectares desde 1990 em nível mundial. Na América Latina e no Caribe, a superfície desse tipo de área cresceu em 3 milhões de hectares anuais desde 2000.
No total, a região possui cerca de 50% das florestas primárias do mundo, as maiores no ponto de vista da biodiversidade e da conservação, as quais cobrem mais de 663 milhões de hectares.
(Fonte: Portal Terra)

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sexta-feira, 3 de junho de 2011

:::Bactérias podem ser responsáveis pela formação de granizo e neve :::


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Em junho de 2010, uma chuva de granizo com pedras de mais de cinco centímetros de diâmetro no estado de Montana, Estados Unidos, levou a uma descoberta singular: bactérias podem ser as responsáveis pela formação de chuva, neve e granizo. “Estava no campus da Universidade [Estadual de Montana em Bozeman, nos Estados Unidos] quando começaram a cair estas pedras enormes, quebrando janelas. Coletamos-as e analisamos o que havia no centro delas e encontramos bactérias”, explicou Alexander Michaud, durante teleconferência para apresentação da pesquisa no 111° Encontro Geral da Sociedade Americana de Microbiologia, que terminou nesta terça-feira (24) em New Orleans, Estados Unidos.
As pedras de gelo foram divididas em quatro camadas, derretidas e tiveram sua composição analisada separadamente. Quanto mais os Michaud e seus colegas chegavam perto do núcleo do granizo, mais bactérias encontravam. “Elas estavam vivas, embora não fosse necessário que isto acontecesse para que pudessem formar o granizo”, explicou Brent Christner, da Universidade Estadual da Louisiana, que também participou do trabalho.
A presença delas na região atmosférica a partir da qual se forma o granizo é um indicador de que elas podem ser uma das responsáveis por sua formação. “O que podemos afirmar neste momento é que as bactérias tiveram parte na criação deste granizo. Agora o quanto importante é isto em escala global não sabemos ainda”, afirmou Christner.
Normalmente, minerais e outras particulados são considerados os responsáveis por aglutinar as partículas de água presentes nas nuvens até que elas fiquem grandes o suficiente para se transformar em chuva, neve ou granizo. Para que isto aconteça, no entanto, a água precisa estar a uma temperatura muito menor do que a existente normalmente nas nuvens. Ou seja: em teoria os minerais não deveriam ser os responsáveis por criar os núcleos que dão origem à chuva, ao gelo e ao granizo. A chave pode estar nas bactérias. “Conhecemos apenas 1% dos micróbios que são capazes de criar estes núcleos. Os 99% restantes precisamos descobrir ainda”, explicou Christner.
(Fonte: Alessandro Greco/ Portal iG)
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quinta-feira, 2 de junho de 2011

::: Produto ‘biodegradável’ é vilão se descartado de forma errada :::




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Cientistas da Universidade Estadual da Carolina do Norte, dos Estados Unidos, divulgaram pesquisa nesta terça-feira (31) apontando que o descarte inadequado de produtos chamados ‘biodegradáveis’ pode ser prejudicial ao meio ambiente.

A justificativa é que a decomposição de copos descartáveis e outros utensílios com esta denominação libera gás metano, causador do efeito estufa. A preocupação dos pesquisadores é que se este tipo de lixo for colocado em aterros sanitários que não capturam ou queimam o gás, o metano será liberado para a atmosfera e poderá contribuir para as emissões de poluentes.
“O metano pode ser uma valiosa fonte de energia quando capturado, mas é um gás de efeito estufa se lançado na atmosfera”, afirmou Morton Barlaz, co-autor da pesquisa e professor da universidade. “Em outras palavras, os produtos biodegradáveis podem não respeitar tanto o meio ambiente quando descartado em aterros inadequados”, complementou.
Segundo a Agência de Proteção Ambiental norte-americana, 35% dos resíduos sólidos urbanos do país vão para locais que capturam o metano e o transformam em energia.Outros 34% vão para aterros que queimam o gás (usinas de biogás). Entretanto, 31% do lixo urbano dos Estados Unidos vai para ambientes sem tratamento e que permitem liberar o gás de efeito estufa na atmosfera.
O alerta sobre o assunto foi dado também porque os produtos ‘biodegradáveis’ sofrem processo rápido de decomposição. De acordo com a pesquisa, ‘se os materiais degradam e liberam metano rapidamente, significaria menos combustível potencial para uso de energia e mais emissões de gases de efeito estufa’.
“Se queremos maximizar os benefícios ambientais dos produtos biodegradáveis em aterro, nós precisamos ampliar a coleta do metano e modificar o design desses produtos para que eles se decomponham mais lentamente”, disse. (Fonte: G1)

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

::: Interior da Lua pode conter tanta água quanto o da Terra, revela estudo :::





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O interior da Lua poderia ter muito mais água do que o imaginado, talvez tanta quanto o da Terra, uma descoberta que lança dúvidas sobre a formação do satélite, revela um estudo divulgado nesta quinta-feira (26) nos Estados Unidos no site da revista
Durante muito tempo acreditou-se que a Lua fosse um local seco e poeirento até que, há poucos anos, descobriu-se água pela primeira vez.
Agora, cientistas da Universidade Case Western Reserve, do Instituto Carnegie para a Ciência, e a Universidade Brown acreditam que no interior da Lua haja 100 vezes mais água do que o que se pensava inicialmente.
As descobertas foram feitas com o uso de um instrumento de precisão, chamado NanoSIMS 50L – um microanalisador de íons – para examinar o magma lunar ou pequenas quantidades de rocha derretida coletada pela Apollo 17, a última missão americana à Lua, em 1972.
“Estas amostras são a melhor janela que temos para (calcular) a quantidade de água no interior da Lua”, disse James Van Orman, coautor do estudo e professor de ciências geológicas da Case Western Reserve. “O interior parece ser bastante similar no interior da Terra, razão pela qual sabemos sobre a abundância de água.”
A mesma equipe publicou um trabalho na Nature em 2008, descrevendo a primeira evidência da presença de água nos cristais vulcânicos trazidos pelas missões Apolo.
“O essencial é que em 2008 dissemos que o conteúdo primitivo de água no magma lunar deveria ser similar à água contida na lava proveniente da drenagem do manto superior da Terra”, disse o co-autor do estudo, Alberto Saal.
“Agora, provamos que este é o caso”, acrescentou.
Enquanto as descobertas corroboram a teoria longamente sustentada de que a Lua e a Terra têm origens comuns, também lançam dúvidas sobre a crença de que a Lua pode ter se formado após um desprendimento da Terra, perdendo boa parte de sua umidade neste processo de alta temperatura.
Segundo esta teoria, de “enorme impacto” nos anos 1970, a Lua se formou depois que o nosso planeta colidiu com uma rocha espacial ou planeta 4,5 bilhões de anos atrás.
“Esta nova pesquisa revela que aspectos desta teoria devem ser reavaliados”, destacou o estudo.
As descobertas também levantam interrogações sobre as teorias que afirmam que o gelo encontrado nas crateras dos polos lunares pode ser resultante do impacto de meteoros, sugerindo que parte do mesmo pode ter provindo da erupção de magmas lunares.
A agência espacial americana (Nasa) anunciou, em 2009, que duas naves enviadas à Lua para colidir com a superfície do satélite descobriram pela primeira vez água congelada, uma revelação considerada um enorme passo adiante na exploração espacial. (Fonte: G1)

Postado por: Monique Amin Ghanem
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