quinta-feira, 28 de abril de 2011

::: Geração de lixo em 2010 foi seis vezes superior ao crescimento da população :::




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O Brasil produziu 60,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos em 2010, quantia 6,8% superior ao registrado em 2009 e seis vezes superior ao índice de crescimento populacional urbano apurado no mesmo período.
Os dados, divulgados nesta terça-feira (26), são do Panorama dos Resíduos Sólidos, estudo feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). O levantamento aponta que a média de lixo gerado por pessoa no país foi de 378 quilos (kg), montante 5,3% superior ao de 2009 (359 kg)
Mesmo com o aumento da geração de resíduos, o crescimento da coleta de lixo apresentou crescimento expressivo, superior à geração. Em 2010, das 60,8 milhões de toneladas geradas, 54,1 milhões de toneladas foram coletadas, quantidade 7,7% superior à de 2009.
O levantamento identifica ainda uma melhora na destinação final dos resíduos sólidos urbanos: 57,6% do total coletado tiveram destinação adequada, sendo encaminhados a aterros sanitários, ante um índice de 56,8% no ano de 2009.
Mesmo assim, a quantidade de resíduos encaminhados a lixões ainda permanece alta. “Quase 23 milhões de toneladas de resíduos seguiram para os lixões, em comparação a 21 milhões de toneladas em 2009”, afirmou o diretor executivo da Abrelpe, Carlos Silva Filho.
Em relação à reciclagem, o estudo mostra tendência de crescimento, mas em ritmo menor ao da geração de lixo. Em 2010, 57,6% dos municípios brasileiros afirmaram ter iniciativas de coleta seletiva, ante 56,6% em 2009. “É importante considerar que, em muitos casos, as iniciativas resumem-se à disponibilização de pontos de entrega voluntária”, ressaltou o diretor.
(Fonte: Bruno Bocchini/ Agência Brasil)


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quarta-feira, 27 de abril de 2011

::: Projeto regulamenta recolhimento de pilhas e baterias usadas :::



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Uma resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) admite o descarte de alguns tipos de pilhas e baterias, como as comuns e alcalinas, no lixo doméstico ou de uma empresa.
Mas o ex-senador Gerson Camata (PMDB-ES) considera que o correto é determinar o recolhimento e armazenamento adequado de todas as unidades usadas, e não apenas as que contêm componentes considerados tóxicos como o chumbo, níquel-cádmio e óxido de mercúrio.
Para isso apresentou um projeto de lei, aprovado nesta terça-feira (12) na Comissão de Assuntos Econômicos, com obrigações para estabelecimentos que vendem pilhas ou baterias.
A ideia é que esses locais recebam dos consumidores as unidades usadas e que posteriormente esse material seja recolhido pelos fabricantes ou importadores.
“Para tanto, esses estabelecimentos ficarão obrigados a instalar coletores, em local visível e de fácil acesso aos consumidores. O rótulo das pilhas e baterias deverá informar o consumidor sobre a correta devolução das unidades usadas”, explica o senador Waldemir Moka (PMDB-MS).
Quem desrespeitar a norma sofrerá sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor e na legislação ambiental.
O projeto de lei segue para a votação na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
(Fonte: Folha.com)


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segunda-feira, 25 de abril de 2011

::: Energia solar pode refrigerar ambientes e manter alimentos frescos :::


 
 
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“Resfriado com luz solar” – esse selo ecológico poderá vir estampado nas futuras embalagens de alimentos. Pesquisadores querem tornar frutas e legumes mais duráveis através dos raios de sol, principalmente em países em desenvolvimento, onde os refrigeradores são artigo de luxo e a energia elétrica só existe em regiões de grande concentração populacional.
Redução do custo energético Freezer abastecido com energia solar serve para armazenar medicamentos Freezer abastecido com energia solar serve para armazenar medicamentos
Pesquisadores do Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar (ISE) demonstraram que a refrigeração solar funciona: no projeto Medisco, da União Europeia, eles instalaram sistemas solares para resfriar vinho em uma vinícola na Tunísia e leite em uma fábrica de laticínios no Marrocos.
“A técnica é aplicável em regiões ricas em insolação, principalmente em áreas remotas, onde devido à escassez de água e falta de fontes de energia regulares não há possibilidade de refrigeração convencional”, diz Tomas Núñez, pesquisador do ISE. “É um método benéfico para o ambiente. Além disso, o custo da energia para equipamentos de refrigeração convencionais é reduzido ao mínimo.”
Os pesquisadores desenvolveram os painéis solares de forma que a luz do sol seja direcionada por meio de espelhos para um absorvedor. Os raios de sol concentrados aquecem a água dentro de um reservatório a 200ºC.
Essa temperatura extrema da água é necessária para acionar a chamada máquina de resfriamento por absorção com alta temperatura exterior. “Diferente do refrigerador comum, nós não utilizamos energia, mas calor para gerar frio”, explica Núñez. O resultado em ambos os casos é o mesmo. “Frio em forma de água fria ou, no nosso caso, uma mistura de água e glicol.”
Tecnologia ainda inadequada para o mercado – As máquinas de resfriamento solar podem refrigerar salas e até edifícios inteiros. Muitos projetos de pesquisa foram bem-sucedidos e demonstraram que sistemas de energia solar economizam 50% a 80% em comparação às tecnologias convencionais de refrigeração.
Apesar de todas as vantagens, os especialistas destacam que a tecnologia ainda não está pronta para o mercado. “Os custos de instalação ainda são altos demais”, diz Ursula Eicker, da Universidade de Ciências Aplicadas de Stuttgart. Se uma família na Alemanha quiser refrigerar sua casa com refrigeração através do sol, terá que pagar cerca de 40 mil euros, quase o dobro de um sistema convencional.
Uma empresa de médio porte na África não tem esse dinheiro – e a tecnologia não parece economicamente vantajosa para as grandes indústrias.
A tecnologia funciona e existe demanda, o que em médio prazo representa boas chances para a refrigeração solar, diz Núñez. Particularmente na climatização de edifícios – e especialmente na ensolarada África.
“O importante é expandir lentamente, passo a passo. Uma parte da produção precisa ser feita no local, e são necessários engenheiros treinados para a instalação”, destaca o especialista. O primeiro passo foi apresentar a tecnologia por meio de projetos subsidiados para aumentar a consciência sobre a tecnologia.
Sem programas financiados pelo Estado, como os que existem na Alemanha, na Áustria e na Espanha, os sistemas de refrigeração solar nunca seriam competitivos, diz a professora Eicker. “Estamos em um absoluto nicho.” Em 2007 foram instalados de uma só vez 81 sistemas de refrigeração solar no mundo, quase todos na Europa, em edifícios comerciais. Para criar um mercado para a tecnologia, os governos precisam demonstrar interesse e disponibilidade financeira.
Extremamente nocivos – Sistemas convencionais de refrigeração precisam ser substituídos por outra razão: as substâncias refrigerantes e os compressores de espuma isolante contêm hidrocarbonetos halogenados, que são 12 mil vezes mais nocivos para o meio ambiente do que CO2, além de destruírem a camada de ozônio.
Os governos europeus estão ajudando os países em desenvolvimento a substituírem essas substâncias por sistemas de refrigeração não nocivos. A base de cooperação é o Protocolo de Montreal, assinado em 1987, em que 180 países se comprometeram a substituir substâncias que destroem a camada de ozônio.
O governo alemão estabeleceu o programa Proklima, em cooperação com 40 países, entre os quais pequenos países africanos como a Suazilândia, onde empresas locais produzem novos congeladores e refrigeradores ecológicos. Com a iniciativa, já foram poupados em todo o mundo cerca de 42 milhões de toneladas de CO2.
A substituição das antigas substâncias refrigeradoras deve estar completa em 2011, explica Eicker. “Graças a uma lei, o que traz esperança. E isso mostra que a cooperação internacional para a proteção do meio ambiente pode fazer diferença.” (Fonte: Folha.com)
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quinta-feira, 14 de abril de 2011

::: Governo assina acordo para diminuir sódio em alimentos :::




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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e as associações que representam os produtores de alimentos processados, assinaram, na quinta-feira (7), um termo de compromisso com o objetivo de reduzir gradualmente a quantidade de sódio em 16 produtos industrializados.
“Este acordo com a indústria alimentícia representa um passo fundamental para que seja atingida a recomendação de consumo máximo da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de menos de 5 gramas de sal diários por pessoa, até 2020”, disse o ministro.
O documento estabelece um teor máximo de sódio para cada 100 gramas de alimento, que varia de acordo com o tipo de produto. No caso das massas instantâneas, esse teor ficaria limitado a 1,9 grama, o que representaria uma diminuição anual de 30% nos valores atuais.
Além disso, o acordo estabelece que algumas das metas apresentadas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2012 e aprofundadas até 2014.
Representando os produtores, participaram da negociação a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip).
“É um fomento à alimentação saudável, equilibrada e nutricionalmente adequada. Desta forma, a indústria se propõe a reduzir gradualmente o uso do sódio em seus produtos a fim de promover melhor qualidade de vida ao à população”, completa o presidente da Abia, Edmundo Klotz.
(Fonte: G1)

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

::: Brasil é importante indutor de iniciativas para a sustentabilidade :::


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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou nesta sexta-feira (8) que o Brasil é um importante indutor de iniciativas que visem à sustentabilidade. Durante o encontro Diálogos sobre Biodiversidade: Construindo a Estratégia Brasileira para 2020, ela disse ainda que o país precisa construir estratégias inovadoras que possam contribuir para a preservação da biodiversidade.
O evento, promovido em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, tem como objetivo engajar a sociedade brasileira em um processo para fortalecer a implementação dos acordos da 10ª Conferência das Partes sobre Diversidade Biológica (COP-10), que ocorreu em outubro de 2010 em Nagoia, no Japão.
O objetivo é envolver um grupo abrangente de representantes do setor privado, da sociedade civil e do governo para discutir como o Brasil pode contribuir para que as metas estabelecidas em Nagoia sejam atingidas.
Acompanhada da ministra do Meio Ambiente do Reino Unido, Caroline Spelman, Izabella destacou a parceria entre o governo brasileiro e o britânico – a qual considerou uma vitória na COP-10.
“Temos que dar continuidade ao diálogo e a uma parceria que sempre se revelou, desde o início, amigável e sustentável”, disse. “Todos nós tínhamos um objetivo em comum: conseguir [uma acordo em] Nagoia. Conseguimos. Agora, o objetivo em comum é a agenda 2020”, completou.
Em seu último dia de visita ao Brasil, a ministra do Reino Unido se referiu aos brasileiros como “guerreiros pelo meio ambiente”. Ela afirmou estar impressionada com a quantidade de pessoas unidas para lutar pela proteção da biodiversidade no país e avaliou que as parcerias são o único caminho para se conseguir impacto na causa.
“Não temos a diversidade que vocês têm. Não poderia ter entendido isso sem ver com os meus próprios olhos”, afirmou, ao comentar uma visita ao Parque Nacional Chapada dos Veadeiros (GO) na última quarta-feira (6). “A Izabella nos disse muitas vezes para encorajarmos líderes a chegarmos a um acordo. Compartilho totalmente com essa ideia. Precisamos encorajar outros a entender mais e fazer esforços.”
(Fonte: Paula Laboissière/ Agência Brasil)

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sexta-feira, 8 de abril de 2011

::: Chineses criam vacas que produzem leite materno humano :::





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Cientistas de uma universidade chinesa modificaram geneticamente embriões de bezerros para que os animais fossem capazes de produzir a proteína lisozima, encontrada no leite materno humano.
Os pesquisadores – coordenados por Bin Yang, do laboratório de agrobiotecnologia da Universidade Agrícola da China – criaram os embriões até a fase adulta e checaram a qualidade do leite de quatro vacas que participaram do estudo.
Os resultados mostraram que, além da gordura, proteínas e lactose, a lisozima produzida pelas vacas transgênicas era idêntica à encontrada no leite humano.
A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira pelo site LiveScience.com e publicada na edição de 16 de março do jornal “PloS One”, salienta que o desenvolvimento de uma fonte alternativa de lisozima poderia beneficiar a saúde infantil, suprindo casos em que a mãe não pode amamentar.
A lisozima é uma substância abundante no leite materno e age sobre algumas bactérias, protegendo os bebês contra infecções.
(Fonte: Folha.com)

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

::: Poluição do ar em SP equivale a fumar dois cigarros por dia :::


 

 
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A poluição presente no ar da capital paulista e inalada por quem mora na cidade equivale a fumar dois cigarros por dia, segundo especialistas.
“A gente tem uma perda da capacidade pulmonar. Isso explica porque se morre mais de bronquite crônica, de asma, de enfisema pulmonar e de câncer de pulmão nas cidades poluídas”, diz o pesquisador Paulo Saldiva, do Laboratório de Poluição da USP.
No Brasil, os índices de medição usados atualmente são os mesmos desde 1990, estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Eles nunca foram revisados. O padrão desatualizado dá a impressão de que a qualidade do ar em São Paulo é boa na maior parte do tempo. Mas de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que adota padrões mais rígidos e mais atuais, o ar que se respira na capital paulista é três vezes pior.
O Governo do Estado de São Paulo já se comprometeu a mudar o padrão de medição da poluição do ar, mas até agora nenhuma alteração foi feita.
“É muito importante você ter os critérios da OMS para medir a poluição porque assim você pode tomar as medidas corretas para preservar a saúde pública”, diz Oded Grajew , integrante da Rede Nossa São Paulo.
Em São Paulo, a frota de mais de 7 milhões de veículos é responsável por 90% da poluição do ar. Quando circulam pelas ruas da cidade e mesmo quando ficam parados nos congestionamentos eles emitem poluentes e partículas bem finas que ficam suspensas na atmosfera e acabam sendo respiradas pelo ser humano.
Medição – Por volta das 21h10 desta segunda-feira (4), o “Respirômetro”, equipamento desenvolvido pelo projeto RespirAR, da TV Globo, para medir a qualidade do ar em São Paulo, registrou a concentração de poeira fina de 94 microgramas por metro cúbico. A medição foi feita na Ponte Eusébio Matoso, Zona Oeste. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que para o ar ser considerado bom é preciso que o limite inalado de poluição seja de 25 microgramas por metro cúbico.
(Fonte: G1)


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